segunda-feira, 15 de junho de 2020

Paciente é espancado no Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu e morre no HUT

A direção do hospital informou que a vítima estava hospitalizada há um mês



A briga entre dois pacientes do Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu, situado na zona Norte de Teresina, terminou com um deles morto no sábado (06). Somente agora que o caso veio à tona. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), o paciente foi espancado há um mês e ficou internado no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde faleceu.
A vítima foi identificada como Francisco José da Silva Costa, de 56 anos, que foi agredido por outro interno com um pedaço de madeira de madeira. Francisco cumpria medida de segurança no hospital há três anos após ser condenado a 18 anos de internação. O crime cometido por Francisco não foi revelado.
A vítima sofreu fortes lesões e ficou internada por 30 dias no HUT. O agressor também é condenado pela Justiça e sofre problemas mentais, por isso não pode ficar recluso em presídio comum. O agressor permanece no hospital psiquiátrico. 
A Polícia Civil por meio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) abriu um inquérito para apurar se houve negligência por parte do hospital. O DHPP adiantou que foi solicitado uma perícia médica para avaliar o suspeito sabia o que estava fazendo. Provavelmente o agressor não será indiciado porque também tem problemas mentais e será apenas apontado como autor do crime. 
O Hospital Areolino de Abreu emitiu uma nota de esclarecimento e disse que a diretoria tomou as medidas administrativas cabíveis aumentando a vigilância dos internos dentro das dependências da unidade para impedir novas situações como essa. 
Veja a nota do hospital:
A direção do Hospital Areolino de Abreu informa que após o episódio de espancamento ocorrido na unidade há cerca de um mês, e que resultou na morte de um interno no último sábado (06) após o mesmo ser internado no HUT, a diretoria tomou as medidas administrativas cabíveis aumentando a vigilância dos internos dentro das dependências da unidade para impedir novas situações como essa. A diretoria informou também que ainda não foi contatada pela polícia a cerca de uma investigação sobre o caso, mas assim que o contato for feito a unidade prestará total assistência nas investigações caso seja solicitada.

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