Ele já havia sido condenado em 2009 pela morte de outra mulher, mas respondia ao processo em liberdade
Vanderson Bullamah, condenado em 2009 a 18 anos de cadeia pela morte de Hellen Buratti durante uma cirurgia de lipoaspiração, vai ser julgado 22 anos depois, nesta quarta-feira (21), pelo caso da faxineira Maria Inês Guerino, que morreu após ser submetida ao mesmo procedimento.
A filha da vítima, Daiana Cristina Guerino, diz que ainda espera por uma resposta. "Eu tinha 10 anos e era só uma criança quando tudo isso aconteceu. Fico muito triste com a Justiça, que até hoje não fez nada".
O ex-médico, especialista em ginecologia, é réu em três ocorrências semelhantes também pela morte da bancária Vera Lúcia Caressato. Outros dois processos correm no TJ por erro médico.
Em 2004, teve o registro cassado pelo Conselho Federal de Medicina por não ter autorização para fazer cirurgias plásticas.
Ele chegou a ficar um dia preso após a morte de Hellen, foi solto graças a um habeas corpus, mas acabou condenado pelo crime. Há dois anos, voltou para a cadeia para cumprir a pena e, atualmente, respondia ao processo em liberdade.
A esperança da família de Maria Inês, agora, é que Bullamah seja preso. "Espero que pague por todos os erros dele, porque não foi só a minha mãe que ele matou. Foram várias moças, além das que ele deixou deformada", finaliza Daiana.
A Cidade On
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