Aposentado sofre com o descaso da saúde pública para pessoas com deficiência enquanto luta contra escaras na pele.
Homem acamado gesticulando com os braços e semblante de lamentação. |
Não é novidade para ninguém o caos que vivemos na saúde pública do Brasil.
As reclamações e denúncias veiculadas pela mídia são as mais diversas, filas, demora no atendimento, falta de médicos, estrutura precária, falta de remédios e medicamentos entre outras situações que assolam a vida dos cidadãos que dependem do SUS e não tem onde recorrer.
Mas quando quem necessita do serviço público de saúde é o usuário com deficiência grave ou severa a situação pode ser ainda mais grave.
No Faça Parte desta semana nós atendemos à denúncia do Clebert, um cidadão, paraplégico, que está há quase 01 ano acamado, em total dependência de terceiros, lutando contra a cicatrização de úlceras por pressão, as tremidas escaras.
Ele necessita do fornecimento de materiais básicos para cuidar das feridas e trocar os curativos, mas não tem recebido nenhum insumo do posto de saúde mais próximo de sua casa.
E para piorar, quando chega algum tipo material no centro de saúde, que fica no Bairro Santa Amélia em BH, chega em quantidade insuficiente e a gerência da unidade de saúde não disponibiliza nenhum agente para levar os insumos até a casa do Clebert, que não tem ninguém para ampará-lo.
A Lei 13.146/2015 (LBI), em seu art. 18 e seguintes, deixa clara a norma geral que garante atenção integral à saúde da pessoa com deficiência, estabelecendo expressamente o direito de atendimento domiciliar sempre que for necessário Mas, “para variar”, a realidade do Clebert, infelizmente ainda é diferente do que está escrito na lei.
Em resposta à nossa matéria, a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, assumiu o compromisso de prover o atendimento integral e domiciliar que o cidadão precisa – o que não é mais do que uma obrigação do Poder Público.
Agora vamos acompanhar o cumprimento da promessa e fiscalizar. Assista a matéria completa e compartilhe para fortalecer a nossa luta.
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R7
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