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"A crescente expectativa de vida dos brasileiros é uma realidade pujante. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), segundo os dados mais recentes, prevê que, até 2060, o percentual de brasileiros com mais de 65 anos passará dos atuais 9,2% para 25,5%. Nesse cenário, a maior incidência de doenças crônicas no país, como o diabetes e a hipertensão, acompanha a longevidade das pessoas. Atualmente, diabetes e hipertensão acometem cerca de 13 e 30 milhões de brasileiros, respectivamente. Assim, o autocuidado na atenção à saúde e a relação médico-paciente ganham cada vez mais importância para o sucesso dos tratamentos e para uma vida mais saudável. "
"De modo geral, quem sofre desses males crônicos compartilha dessa opinião. É o que mostra a pesquisa Empoderamento do paciente – importância e desafios, desenvolvida em 2017 pela Abbott, com 960 pessoas de todas as regiões do país, diagnosticadas com diabetes e hipertensão. Um percentual bastante significativo dos consultados, 59%, admitiu que a melhoria dos hábitos de saúde é a principal chave para se sentir empoderados, seguido das consultas mais recorrentes ao médico (39%). Ou seja, a responsabilidade pela qualidade de vida deve ser compartilhada entre o especialista e o próprio paciente. Um apoia o outro. "
"Onde há mais troca, a relação é mais duradoura e o paciente compreende melhor o impacto de seus hábitos de vida"
"Essa postura, que considera a participação de cada um de nós no cuidado da nossa saúde, sobretudo no controle e tratamento de doenças crônicas, é bastante positiva e contribui para tornar o indivíduo um agente cada vez mais participativo e decisivo para o sucesso do tratamento. Nos consultórios é cada vez mais frequente pacientes ativos, munidos de informações e que têm na figura do médico um consultor, alguém com quem dialogar, esclarecer dúvidas e alinhar as decisões sobre o quadro clínico. A pesquisa da Abbott mostrou que, embora a internet seja um canal recorrente para a busca de informações (até 68% dos entrevistados pesquisam dados sobre a hipertensão ou diabetes na rede), o médico continua sendo a principal fonte de informação para a maioria das pessoas. Setenta e três por cento (73%) dos entrevistados afirmaram conversar com o médico sobre sua condição de saúde e 85% disseram que confiam muito no que o médico diz.
Ou seja, empoderar o paciente não enfraquece a relação com o médico; pelo contrário, a fortalece e a enriquece. Onde há mais troca, a relação é mais duradoura, o paciente compreende melhor o impacto de seus hábitos de vida e é mais empenhado em seguir o tratamento adequadamente e, consequentemente, os resultados são mais efetivos. Nunca o diálogo entre médico e paciente foi tão valorizado. "
"Aos médicos, cabe orientar seus pacientes para que eles façam as melhores escolhas, sendo protagonistas de sua saúde, munindo-os com ferramentas corretas de pesquisa e informações de qualidade a respeito de novas terapias e as inovações que têm garantido mais eficiência e flexibilidade ao tratamento. Já aos pacientes, vale absorver as informações e colocar as boas práticas de saúde em ação, comum a todas as pessoas e idades, como a boa alimentação, a prática de exercícios físicos, o sono adequado e o equilíbrio da mente."
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