Após ir duas vezes à maternidade, a dona de casa diz que começou a sangrar, procurou a maternidade e o exame de ultrassonografia apontou que a criança estava morta.
A filha da dona de casa Eliana Ferreira da Silva, de 33 anos, nasceu morta e ela acredita que pode ter ocorrido erro médico |
A dona de casa Eliana Ferreira da Silva, de 33 anos, estava grávida e o bebê acabou nascendo antes do tempo e morto. Ela suspeita que tenha havido erro médico, já que foi duas vezes esteve na maternidade em trabalho de parto nos dias 12 e 21 desse mês e, segundo ela, foi mandada de volta para casa.
Ao G1, Daniel Leal, diretor Técnico da maternidade do município, disse que aparentemente o atendimento foi normal e que o caso vai ser investigado por uma comissão.A mulher, que moradora do bairro Cruzeirinho Novo, em Cruzeiro do Sul, estava grávida do sexto filho, que deveria ter nascido no dia 24 de outubro.
“Fui na maternidade duas vezes. Dia 12 o médico passou um remédio e disse que eu não estava em trabalho de parto. Dia 21 já estava com mais de uma semana com sinais de parto, fui na maternidade, e o médico disse que não estava na hora, que uma criança nasce com até 42 semanas. Questionei e disse já tinha tido cinco filhos e que achava que não teria minha filha de parto normal. O médico contestou e disse que nem os dedos da mão da gente são iguais, quem dirá partos”, afirma.
No sábado (28), a mãe percebeu que a criança não estava mexendo, apresentou sangramento, foi a maternidade, onde uma enfermeira fez os procedimentos, não escutou o coração da criança e chamou uma médica. Ela disse que o exame de ultrassonografia apontou que a criança estava morta.
“Essa médica fez outra ultrassonografia e não percebeu os batimentos. Na madrugada de domingo [28] senti dores, procurei a médica, fui levada à sala de parto e minha filha nasceu morta. Sei que não posso ir contra a vontade de Deus, mas se eles tivessem feito alguma coisa antes, talvez minha filha estivesse viva. Nas duas vezes que fui lá minha filha estava viva”, alega.
O diretor da maternidade disse que nas vezes que Eliana esteve na maternidade, o atendimento que ela recebeu foi. Leal falou ainda que pelo que foi apurado inicialmente a mãe não apresentava sinais evidentes de parto e a criança não estava fora de prazo para nascer.
“Uma criança pode nascer de 39 até 42 semanas. Ela não tinha sangramento, contração, dilatação ou algum sinal de alerta. Lamento o corrido. A questão obstétrica é um milagre da vida, existem vários motivos que podem levar ao óbito fetal. Vamos instaurar um procedimento para investigar. A princípio, acredito que não tenha ocorrido erro médico ou negligência”.
A mãe se diz decepcionada com o ocorrido e que seus familiares estavam todos ansiosos pela chegada da filha e agora tem apenas o berço e as roupas que adquiriu.
Segundo ela, a gestação foi normal, todos os cuidados foram tomados e que ela fez o acompanhamento pré-natal, seis consultas, ultrassonografia aos quatro meses e o médico disse que estava tudo normal e que o parto deveria ocorrer no dia 24 de outubro.
A familia deve fazer boletim de ocorrência na delegacia e ingressar com denuncia junto ao Conselho Regional de medicina. Medicos estao assassinando crianças e dissiminanfo a dor, sofrimento e, pior, ficando impunes... JUSTIÇA SENDO FEITA...
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