quinta-feira, 14 de março de 2019

Câmara aprova CEI para investigar morte de recém-nascida

Família suspeita de erro médico durante o parto de criança no hospital municipal de Paulínia ocorrido na madrugada do último dia 22
Ambulância no Hospital de Paulínia ‘Vereador Antônio Orlando Navarro’ 
A Câmara de Vereadores aprovou na noite desta terça-feira (12) a abertura de Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar responsabilidade na morte de uma recém-nascida no Hospital Municipal de Paulínia “Vereador Antônio Orlando Navarro”. A família suspeita de erro médico durante o parto da criança.

O requerimento de Edilsinho Rodrigues (PSDB) foi aprovado por unanimidade, com as ausências de Du Cazellato (PSDB) e Fábia Ramalho (PMN), que faltaram à 4ª sessão ordinária do ano da Câmara de Paulínia. Somente o vereador Luiz da Farmácia (PP) não assinou o pedido de abertura da CEI.

A recém-nascida morreu no último dia 22 de fevereiro no hospital municipal de Paulínia. Segundo a família, uma adolescente de 16 anos teria sido forçada a fazer parto normal apesar de a criança ser muito grande para a estrutura óssea da mãe. Só no final, a equipe do hospital decidiu fazer cesárea de emergência.

A recém-nascida foi dada à luz a 1h15 da madrugada e morreu por volta das 8h. A mãe foi medicada e ficou internada. A Comissão de Verificação de Óbitos do Hospital de Paulínia também abriu investigação para verificar a causa da morte da recém-nascida.

“Podemos estar diante de uma fatalidade em decorrência de complicações no parto ou de erro médico”, disse à época o secretário municipal de Saúde, Luís Carlos Casarin. “A investigação nos trará o resultado. Não podemos condenar ninguém sem o esclarecimento dos fatos.”

Além da CEI, a Câmara aprovou em 2ª discussão, dentre outras deliberações, projeto de lei que isenta deficientes de taxa de inscrição em concursos públicos municipais; cria o Abril Laranja, mês da prevenção da crueldade contra animais; e obriga a Câmara a bancar 80% do valor dos convênios médico e odontológico dos servidores. Hoje, é 50%.








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