sexta-feira, 12 de abril de 2019

Família de jovem com ‘pedras’ na vesícula denuncia demora de atendimento no HMS


Kassiane Dutra Munhoz, de 18 anos, está internada no hospital desde o dia 4 de abril apenas recebendo medicação para dor.

Família de jovem com ‘pedras’ na vesícula denunciam demora de atendimento no HMS
Uma jovem de 18 anos está há quase uma semana internada no Hospital Municipal Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS) em Santarém, no oeste do Pará, com crises de dor provocadas por cálculos na vesícula. De acordo com a família, Kassiane Dutra Munhoz está sofrendo com dores fortes e a equipe médica apenas aplica medicação analgésica. 

Quando as crises começaram há mais de uma semana, Kassiane procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA-24h), recebeu medicação e fez exame de imagem que constatou os cálculos, popularmente conhecidos como “pedras”. 

Ao G1, Keila Dutra, mãe da jovem, disse que Kassiane recebeu a medicação e alta médica. Porém, ainda na frente da UPA, no dia 4 de abril, a jovem passou mal e foi levada para o HMS. 

Desde de então, Keila tem passado dia e noite ao lado da filha que não para de chorar com dores (veja vídeo acima). Elas cobram celeridade no atendimento. 

“A dor não passa, eles só dão medicamento para aliviar. Eles dizem que o caso não é de emergência e que a gente tem que procurar a Secretaria de Saúde para entrar com a papelada para fazer a cirurgia. Ela pede minha ajuda e eu não sei o que fazer”, contou.

Posicionamento do hospital

Em nota, a assessoria de comunicação do HMS informou que Kassiane Dutra Munhoz chegou à unidade hospitalar no dia 5 de abril com suspeita de colelitíase - também conhecido como pedra na vesícula. 

Após avaliação clínica, os médicos também suspeitaram de pancreatite. Uma investigação para obter o diagnóstico está sendo realizada ao mesmo tempo em que a jovem recebe antibióticos. O ultrassom para confirmação do quadro será realizado ainda nesta terça-feira. 

A nota ressalta que caso o diagnóstico confirme para algum dessas doenças, a cirurgia não é de caráter emergencial. Tendo, portanto, o perfil de cirurgia eletiva. Nesses casos, o procedimento é realizado através de agendamento feito pela Secretaria de Saúde do Município (Semsa). O quadro da paciente é estável e sem dores até o momento. 

G1 

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