sexta-feira, 5 de abril de 2019

Médico que retirou rim por engano está sendo investigado por Comissão de Ética

Sirelei denunciou erro médico sob investigação
A conduta médica do profissional M.E.G.B., que retirou por engano o rim direito sadio de Sirlei Herrera Infante Pereira, de 47 anos, está sendo apurada por uma Comissão de Ética do Hospital Regional de Cáceres. Após a cirurgia, a técnica em enfermagem disse que tudo ficou prejudicado em sua vida e não consegue trabalhar devidos a constantes dores que sente. O caso é investigado pela Delegacia da Mulher do município.

Por meio de nota, a Secretária de Estado de Saúde (SES) informou que o prazo da investigação é de 120 dias. A pasta ressalta que, até a conclusão do parecer da Comissão, o médico ainda continua a atuar no hospital. A diretoria da unidade de saúde disse também colaborar com a apuração da Polícia Judiciária Civil.

A conduta do médico é apurada, após procedimento cirúrgico que retirou o rim direito sadio ao invés do esquerdo que apresentava um nódulo. Segundo Sirlei, que é técnica em enfermagem, o médico apalpou o órgão e constato que o órgão retirado por engano “estava podre e desmanchando que nem um tecido velho”. Ela registrou boletim de ocorrência contra médico, hospital e Governo e, após as conclusões dos trabalhos da polícia, pensa em processá-los na Justiça.

Isso por que após passar por três profissionais (um em Cáceres, e dois em Cuiabá), Sirlei descobriu que não precisava nem passar por cirurgia e que poderia ter ainda os dois órgãos. O rim esquerdo tinha um tumor, mas podia ser tratado com medicamentos. Atualmente, Sirlei e seu marido caminhoneiro estão desempregados e recebem ajuda de familiares e amigos.





































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