quinta-feira, 6 de junho de 2019

Família denuncia enfermeira por chamar idosa de “cadelinha” em UPA

Idosa estava prestes a receber alta quando foi ofendida e procurou a polícia para denunciar caso, diz filho

Fachada da UPA Universitário onde a idosa foi internada na segunda-feira (3) (Foto: Kísie Ainoã)
A família da paciente Joana Bernardes Martins, 61, anos enviou uma denúncia pelo Canal Direto das ruas contra uma enfermeira que teria chamado a idosa de “cadelinha” durante internação na Upa (Unidade de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Universitário. Segundo familiares, a idosa sofre de pressão alta, estava sozinha e ficou nervosa com o constrangimento.

Ao Campo Grande News, Pauliane Maluf da Silva, 28, nora de Joana, disse que a idosa deu entrada na unidade na noite de segunda-feira (3) após passar mal e ficou em observação. Joana teria sido ofendida prestes a receber alta, por volta das 5h30 de terça-feira (4).

“Na hora que enfermeira foi examinar a minha sogra comentou com ela que era para ter sido liberada às 2h, que foi o que a médica já tinha dito. Quando a médica chegou, a enfermeira disse: - Fala Joana, o que você estava falando da médica! Daí essa enfermeira ficou falando para todo mundo que na frente da médica a minha sogra ficava igual uma cadelinha e a médica ficou rindo”, relatou a nora.

O filho de Joana, Stefan Martins conta que, pelo fato de a idosa ter se sentido ofendida, a família voltou na unidade após a idosa receber alta para entender o que havia acontecido. “Minha mãe ficou até pior depois da situação. Por ser idosa, ela não pegou nome da enfermeira e não quiseram passar nome para mim [na UPA]”, disse acrescentado que registrou um boletim de ocorrência.

“Isso não é brincadeira. Não é atitude de uma profissional. Vai chamar uma enfermeira de cadelinha pra ver. Você pode até ser processado porque você sai desacatando funcionário. Até agora era lembra e chora muito”, reclamou Pauliane. 

Outro lado- A assessoria da Sesau informou que é preciso que a denúncia seja formalizada, também, na Ouvidoria da secretaria, por meio do telefone 3314-9955 para que a situação seja apurada. No caso específico, a informação é que a secretaria vai verificar na unidade a conduta da servidora e uma sindicância deve ser aberta. 





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