Secretaria de Saúde afirmou que a demora se deu por conta de uma falha dos próprios pacientes, que deveriam procurar UBSs e USFs.
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| Pacientes relatam mais de 6h de espera para atendimento em UPA |
Moradores de São Carlos reclamam da demora no atendimento das Unidades
de Pronto Atendimento (UPAs). Em alguns casos, segundo uma denúncia, a
espera chega a até 6 horas. As informações são do Jornal da EPTV.
A
Secretaria de Saúde afirma que o quadro de médicos da UPA está completo
e explica que a demora no atendimento se deu por conta de uma falha dos
próprios pacientes, que deveriam procurar UBSs e USFs.
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Reclamação
A atendente Maria Eduarda Francisco Araújo pegou
uma virose e passou o dia com febre e vômito. Mesmo estando grávida de 8
meses, precisou esperar por várias horas para ser atendida por um
médico. "Cheguei lá 13h, fui atendida às 14h na triagem, eles me falaram
que iriam chamar após 3 horas [de espera] porque só tinha um médico e
fui atendida às 16h", disse a atendente.
Além da espera, Maria
precisou aguardar pelo atendimento no chão, pois não havia acentos
disponíveis. "Tinha gente que chegava lá passando mal, olhava na porta e
ia embora."
Com a faxineira Samantha de Souza Gomes a situação
foi parecida. Ela precisou ir duas vezes na UPA do Santa Felícia para
descobrir que está com dengue e nas duas vezes a espera foi longa. "No
domingo estive lá, cheguei 11h15 e sai de lá 17h45. Mais de seis horas
de espera", reclamou a faxineira.
Segundo os pacientes, o
motivo para tanta demora no atendimento seria pela falta de médicos.
"Falta de médico, não é possível, um até estava andando, mas tinha uma
que não ia de jeito nenhum, que eu vi ela chamar pessoas lá nesse
intervalo que eu fiquei lá, ela abriu a porta duas vezes para chamar
pessoas", contou Samantha.
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Retorno
A chefe de gabinete da secretaria municipal de saúde,
Vanessa Soriano Barboto, nega que faltem médicos nas Unidades Básicas
de Saúde (UBS).
Segundo ela, o quadro de médicos da UPA está
completo e atribui a demora no atendimento a uma falha dos próprios
pacientes. "Quase 90% dos pacientes que aguarda nas unidades de
pronto-atendimento são pacientes pouco urgentes ou não urgentes, que são
pacientes que deveriam estar na atenção básica que são as UBSs,
unidades de saúde da família, então esses pacientes serão acolhidos na
UPA, entretanto, eles levam de duas até quatro horas para serem
atendimentos. Pacientes prioritários, que são os urgentes e emergentes,
são atendidos imediatamente ou em até 30 minutos", disse Vanessa.
Ainda
segundo Vanessa, a cidade enfrenta um déficit de 11 clínicos, mas há um
concurso público em andamento para contração e a previsão do término é
para agosto.
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