terça-feira, 4 de junho de 2019

Polícia investiga se houve erro médico na morte de professora em Pindamonhangaba

Hospital declarou no boletim de ocorrência que Rafaela teve 'morte súbita, sem causa aparente'
A Polícia Civil investiga se houve erro médico na morte da professora Rafaela de Matos Silva, de 33 anos, moradora do distrito de Moreira César, em Pindamonhangaba. Ela faleceu na noite da última quarta-feira (29), durante um procedimento pré-cirúrgico na Santa Casa da cidade.

De acordo com boletim de ocorrência registrado na noite do dia 29 por Luiz Fernando de Souza Silva, esposo da vítima, ela estava internada desde que sofreu uma queda no sábado (24) ao sair de um supermercado no distrito de Moreira César. O acidente resultou em fratura de um osso da perna esquerda.

Por ser um caso de saúde pública, o Jornalismo AgoraVale manteve inicialmente contato com a assessoria da Prefeitura. A informação é de que a vítima deu entrada no Pronto Socorro no dia 24, sendo que após constatada a necessidade de procedimento cirúrgico, foi encaminhada à Santa Casa de Pindamonhangaba. Ela teria então passado por todos os processos necessários do pré-operatório, sendo imobilizada e medicada em obediência aos padrões das normas médicas.

A operação foi marcada para quarta-feira (29), entretanto, o quadro clínico de Rafaela apresentou complicações no processo anestésico e ela precisou ser levada com urgência para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Segundo informou o hospital, a paciente permaneceu em quadro instável.

Conforme esclarecimento prestado (documento abaixo), a vítima teve quatro paradas cardiorrespiratória e foi diagnosticada com embolia pulmonar. Naquela mesma noite, a professora veio a óbito, deixando o marido e uma filha de dois anos. O hospital declarou no boletim de ocorrência que Rafaela teve "morte súbita, sem causa aparente".
O Jornalismo Agoravale manteve contato com a família de Rafaela Matos, mas ninguém quis dar entrevista nesse momento.  Os familiares alegam que preferem aguardar até que seja emitido o laudo do IML dentro de 30 dias.

O que diz o hospital - Em nota, a diretoria da Santa Casa de Misericórdia de Pindamonhangaba esclareceu que não houve qualquer negligência no atendimento a Rafaela Matos. A nota ressalta ainda que todo o procedimento foi feito da melhor forma possível e que o falecimento da vítima foi uma triste fatalidade.

Agoravale

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