quarta-feira, 5 de junho de 2019

Polícia investiga morte de duas mulheres atendidas em maternidade interditada no Piauí

O viúvo de uma das mulheres relatou que a esposa teve uma hemorragia após o parto, que não havia ambulância para transferência e ele tentou levá-la no próprio carro para outro hospital.

CRM-PI interditou a Maternidade Sigefredo Pacheco — Foto: Gustavo Neiva
A Polícia Civil investiga a morte de duas mulheres atendidas na maternidade Sigefredo Pacheco, no município de Campo Maior, Norte do Piauí. A unidade de saúde, que foi interditada nessa segunda-feira (3) pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), foi denunciada ao Ministério Público por irregularidades ao longo dos últimos três anos

Procurada, a direção da maternidade comunicou que vai se posicionar posteriormente sobre a situação. 

O viúvo de uma das mulheres que morreram após serem atendidas na maternidade relatou ao G1 que a esposa, de 26 anos, fez o pré-natal regularmente em Teresina, mas que acabou tendo que fazer o parto em Campo Maior. 
Delegacia Regional de Campo Maior recebeu quatro denúncias relacionadas à maternidade — Foto: Patrícia Andrade/G1
Horas após o nascimento do filho, a mulher começou a ter uma hemorragia que, segundo o viúvo, a maternidade não conseguia parar. Sem ambulância para fazer a transferência dela, ele a colocou dentro do próprio carro e dirigiu para a capital, mas a mulher não resistiu e morreu. 

O caso aconteceu em fevereiro deste ano. Além dele, outras três denúncias - uma por outra morte, outra por erro médico e outra por corrupção - são investigadas pela Delegacia Regional de Polícia Civil em Campo Maior. 

G1 


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