terça-feira, 4 de junho de 2019

Grávida de 16 anos perde bebê e família denuncia negligência médica em MT

Tamara da Silva Oliveira estava sentindo muitas dores e foi ao hospital várias vezes durante a semana até ser internada no sábado (1°). Bebê nasceu morto, segundo a família

Uma adolescente de 16 anos, que estava grávida de nove meses, perdeu o bebê após ser internada no Hospital Santa Helena, em Cuiabá, no sábado (1°). A família registrou um boletim de ocorrência no domingo (2), logo após a morte da bebê ser confirmada, denunciando negligência médica. 

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que quem deve se manifestar sobre o assunto é a unidade de saúde. O hospital, por sua vez, informou que a médica seguiu o protocolo exigido pelo Ministério da Saúde e que se tratou de uma eventualidade, considerando ser uma gravidez de risco. 

Segundo a família, Tamara da Silva Oliveira estava sentindo muitas dores e foi ao hospital diversas vezes durante a semana até ser internada no sábado. 

“Tivemos que chamar o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), pois ela não conseguia levantar da cama. A médica a chamou, fez o toque e disse que precisava dilatar mais, pois só tinha 4 cm de dilatação, e que era para ela ficar andando no hospital”, contou a cunhada Suzana de Freitas Teixeira. 

Suzana relatou que, ao atingir os 4 centímetros de dilatação, Tamara foi internada e o pai da bebê passou a acompanhá-la. Durante a madrugada, por volta de 2h, Tamara já estava com 6 cm de dilatação e a bolsa dela estourou. 

“A nenê estava ótima, o coração batendo, tudo normal, mas quando a bolsa estourou ela (Tamara) começou a sentir muita dor, mas só davam antibióticos. A médica só apareceu pela manhã, fez ultrassom e disse que era para tirar o bebê até as 10h, mas não tiraram”, explicou. 

A família disse ainda que a médica só apareceu no hospital às 13h30 e tratou os familiares com ignorância quando perguntaram sobre o estado de saúde da criança, pois já fazia horas que estavam procurando um médico para fazer o parto. 

“Ela gritou com a mãe da Tamara por ter perguntado e, rapidamente, pegou o aparelho para ouvir o coração, mas não batia mais. Ela chamou os enfermeiros e pediu que fizessem a cesárea”, contou. 

Segundo Suzana, os funcionários do hospital não permitiram que a mãe da adolescente a acompanhasse durante a cirurgia. 

“A bebê já estava morta, nasceu toda roxa. Eles foram ignorantes com a família e não prestaram nenhuma assistência após a morte da bebê. Estamos muito tristes, queremos Justiça para que isso não aconteça mais com nenhuma família”, lamentou. 

O corpo da bebê foi velado e enterrado nesta segunda-feira (3), em Cuiabá.

Suzana relatou que, ao atingir os 4 centímetros de dilatação, Tamara foi internada e o pai da bebê passou a acompanhá-la. Durante a madrugada, por volta de 2h, Tamara já estava com 6 cm de dilatação e a bolsa dela estourou. 

“A nenê estava ótima, o coração batendo, tudo normal, mas quando a bolsa estourou ela (Tamara) começou a sentir muita dor, mas só davam antibióticos. A médica só apareceu pela manhã, fez ultrassom e disse que era para tirar o bebê até as 10h, mas não tiraram”, explicou. 

A família disse ainda que a médica só apareceu no hospital às 13h30 e tratou os familiares com ignorância quando perguntaram sobre o estado de saúde da criança, pois já fazia horas que estavam procurando um médico para fazer o parto. 

“Ela gritou com a mãe da Tamara por ter perguntado e, rapidamente, pegou o aparelho para ouvir o coração, mas não batia mais. Ela chamou os enfermeiros e pediu que fizessem a cesárea”, contou. 

Segundo Suzana, os funcionários do hospital não permitiram que a mãe da adolescente a acompanhasse durante a cirurgia. 

“A bebê já estava morta, nasceu toda roxa. Eles foram ignorantes com a família e não prestaram nenhuma assistência após a morte da bebê. Estamos muito tristes, queremos Justiça para que isso não aconteça mais com nenhuma família”, lamentou. 

O corpo da bebê foi velado e enterrado nesta segunda-feira (3), em Cuiabá. 

G1 

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