terça-feira, 25 de junho de 2019

Hospital Geral é condenado por atrasar parto que causou morte de bebê

Mãe alegou na Justiça que procurou a unidade de saúde diversas vezes e foi informada que ainda não era a hora de realizar o parto.

O hospital não se manifestou sobre o caso
O Hospital Geral Universitário (HGU) foi condenado a pagar indenização R$ 91, 7 mil, em valores corrigidos, aos pais de um recém-nascido que morreu por erro médico.

A decisão é do juiz Yale Sabo Mendes, da Sétima Vara Cível de Cuiabá, e foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) desta segunda-feira (24).

A mãe teve o bebê de forma tardia, após procurar três vezes o HGU e ser informada de que ainda não era hora do parto, já na última vez disseram que havia passado da hora.

Segundo o processo, com 40 semanas de gestão, a mãe procurou a unidade de saúde, porém, foi dito que não estava apta para o procedimento. Em menos de uma semana retornou e recebeu a mesma notícia, de que ainda não estava na hora de realizar o parto.

Na terceira e última tentativa, disseram que havia “passado da hora” de fazer o parto, pois, contava com 41 semanas e cinco dias.

A mãe da criança realizou o acompanhamento pré-natal na unidade de saúde, passou por três exames de ultrassonografias, que atestaram a saúde e boa formação do feto.

A criança nasceu com paralisia cerebral, devido à demora do parto, e foi encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Entretanto, após meses internado bebe morreu.

Nos autos, o Hospital contestou requerendo improcedência da ação, argumentando que não houve erro médico ou erro na prestação de serviço.

Para o magistrado “o fato é que o erro médico ocorreu e as consequências foram gravíssimas, culminando posterior na morte da criança".

Conforme a decisão, o HGU tem 15 dias para efetuar o pagamento.






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