O médico suspeito de matar a tia, de 78 anos, com uma injeção letal dentro de um hospital em Boa Esperança, no Sul de Minas, deixou o presídio da cidade na noite dessa quinta-feira (4), após a Justiça conceder um habeas corpus.
O homem, de 72 anos, estava preso desde o dia 13 de junho. Segundo a Polícia Civil, ele nega o crime e disse que acompanhava a saúde da tia, que era alérgica a uma medicação. O inquérito foi encerrado em 25 de junho e o suspeito indiciado homicídio qualificado.
Segundo a polícia, a tia do médico deu entrada no pronto-socorro da Santa Casa de Boa Esperança no dia 12 de junho com problemas respiratórios. A mulher estava estável, mas o estado de saúde dela se agravou em poucos minutos e ela morreu.
Ainda conforme testemunhas, antes da morte, ele teria pedido para ficar sozinho com a tia, o que teria chamado a atenção dos funcionários do hospital. Os policiais também encontraram uma seringa com restos de cloreto de potássio e caixas de relaxante muscular no lixo de um banheiro e esses medicamentos seriam letais.
Câmeras de segurança também flagraram o suspeito entrando na farmácia. A polícia disse ainda que o médico não queria que fosse feita autópsia no corpo.
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