A Secretaria de Saúde de Campina Grande instaurou uma sindicância para apurar as denúncias feitas por médicos cirurgiões do Hospital da FAP de que códigos das Autorizações para Internações Hospitalares (AIH’s) estariam sendo alterados irregularmente. Os médicos cirurgiões estão com as atividades paralisadas há mais de uma semana. Na última sexta-feira (5) eles se reuniram com representantes do Conselho Regional de Medicina (CRM) e da Secretaria de Saúde do município, exigindo a substituição da auditoria responsável por analisar os procedimentos realizados no hospital da FAP.
A portaria 011/2019 foi publicada no Semanário Oficial do município pela secretária Luzia Pinto e estabelece um prazo de 30 dias para as investigações.
A mudança solicitada pelos médicos não é tarefa fácil. Ela depende de um parecer da Procuradoria do Município, já que os profissionais do setor são concursados. A expectativa é de que caso a mudança se confirme, os médicos voltem ao trabalho ainda nessa semana.
A Secretaria também se comprometeu a ressarcir os cirurgiões, caso ao final das investigações fique comprovado que ocorreu algum tipo de irregularidade e prejuízos para a categoria.
Os médicos paralisaram as atividades justificando que pelo menos 122 AIH’s foram identificadas com alterações sem o consentimento dos profissionais. De acordo com uma denúncia, encaminhada ao Ministério Público, em um dos casos um procedimento que deveria custar R$ 1.075 foi pago por R$ 56.
Nenhum comentário:
Postar um comentário