quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Bebê morre logo após trabalho de parto na maternidade e família acusa equipe médica de negligência



Bebê morreu logo depois de nascer. Arquivo Pessoal


A família de um bebê que faleceu na noite de ontem (24), no Hospital e Maternidade Dom Orione (HDMO) em Araguaína, aponta que a morte da criança ocorreu por negligência médica.

A gestante de 17 anos e o esposo Edgar Soares Gomes (37 anos) que é lavrador, estavam à espera do primeiro filho que era uma menina e recebeu o nome de Laura Gabrielly, mas a criança morreu logo depois de nascer.

A jovem estava grávida de pouco mais de 39 semanas, quando na madrugada de terça-feira (24), começou a sentir dores e foi internada na maternidade para ganhar o bebê.

Ao Portal O Norte, Marivelth Soares Gomes, cunhada da mãe da criança que a acompanhou no hospital contou que: “Ela fez todos os exames de pré-natal, estava tudo bem com a mãe e o bebê mas durante o período de internação ficou claro que ela não ia conseguir ter normal, só que ao invés de fazer uma cesária nela os médicos insistiam que deveria ter normal e aplicaram medicamentos de força. Depois de muito sofrimento a médica percebeu a complicação mas não tinha mais como voltar atrás. Laurinha nasceu mas não resistiu”, lamentou.

A cunhada da gestante disse que por conta das complicações e esforço para sua retirada, a criança estaria com vários hematomas na cabeça que ficou deformada. “A equipe médica não teve a atenção necessária, foram horas de tentativas e infelizmente Laura Gabrielly não sobreviveu”, lamentou afirmando que a pediatra que atendeu a criança logo depois do nascimento relatou que Laura sofreu uma parada cardíaca.

Abalada a mãe da criança deve receber alta hoje. O corpo de Laura Gabrielly está sendo velado por amigos e familiares do casal no município de Barra do Ouro.

A família disse que não vai deixar passar a morte da criança em branco e deve acionar a justiça para apurar a causa do falecimento do bebê. “Não podemos deixar uma situação dessa impune, para nós se foi uma parte insubstituível da nossa família”, observou Estela Gomes Moura, sobrinha de Edgar.

Resposta da Maternidade

Em uma breve nota encaminhada ao site, o Hospital e Maternidade Dom Orione informou que a paciente internada em início de trabalho de parto evoluía com boa dilatação, no entanto, "No período expulsivo de trabalho de parto, feto apresentou alteração do ritmo cardíaco, realizado manobras de agilização do parto, porém sem sucesso, evoluindo para óbito", conlcuiu. 

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