Jefferson Fonseca Nunes, pai da pequena Naielly Gisélia Gonçalves, de apenas 2 anos e 3 meses, procurou o RádioBlog para denunciar a morte da criança, segundo ele, em decorrência de negligência médica de profissionais do Hospital HapVida, em João Pessoa, que por recusa de exames, não identificaram quadro de pneumonia que evoluiu e vitimou a criança.
Confira o depoimento:
Meu nome é Jefferson Fonseca Nunes, durante 2 anos e 3 meses fui Pai da pequena Naielly Gisélia Gonçalves Nunes, um bebê saudável, que nunca havia sido internada em um hospital. Minha filha veio a óbito por negligência médica.
Desde o dia 02/03, eu e a minha esposa Stephany Gonçalves, íamos com frequência a urgência do hospital da HapVida de João Pessoa com nossa filha tossindo muito e os médicos sempre diagnosticaram como alergia. Minha filha parou de comer, vomitava e chorava muito. Eles continuavam dizendo que era alergia, nós pedimos para que eles fizessem exames e eles diziam que não havia necessidade.
Tempos depois minha filha começou a apresentar febre muito alta e os médicos disseram que era virose, passaram remédio e mais uma vez nos mandaram para casa. Quatro dias depois demos entrada no hospital novamente, com minha filha desmaiando nos meus braços, não conseguia respirar e eles colocaram a criança em observação. Naiely finalmente foi submetida a exames, que diagnosticaram que ela estava com um grau muito avançado de pneumonia. O pulmão esquerdo estava todo comprometido e havia gerado uma infecção no sangue.
Quando finalmente foi internada, nenhum médico compareceu ao quarto. Minha filha continuava desmaiando e o tempo todo eu dizia para enfermeira, que respondia dizendo que eu estava enganado que a criança estava apenas cansada. Depois de mais de 24 horas de internação minha filha foi encaminhada para a UTI, onde teve paradas cardio respiratória, os rins pararam e foi submetida a 5 sessões de hemodiálise. No dia 11/04, após algumas cirurgias, Naielly veio a óbito por uma pneumonia não diagnosticada por preguiça, incompetência médica, por não passarem exames e acharem que sabiam de tudo. Agora eu estou sem a razão da minha vida.
Solicitamos do hospital o histórico das vezes que a minha filha deu entrada e eles nos negaram. Procuramos o Ministério público para pedir providências. Estou sem minha filha e tudo que eu quero é justiça.
Por favor, nos ajudem a fazer justiça pela minha filha!
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