Alcindo Palhano disse que gravou vídeo após perceber a demora no atendimento. Em nota, o hospital informou que as funcionárias estariam avaliando uniformes.
Pai de paciente grava funcionárias comprando roupas dentro de unidade de saúde |
O pai de uma criança gravou um vídeo em que mostram duas funcionárias de um hospital infantil no município de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, escolhendo roupas durante o horário de atendimento, nessa quarta-feira (25). Elas chamaram a polícia depois de serem filmadas e o auxiliar de logística, Alcindo Valter Palhano Nogueira, de 31 anos, foi detido.
Por meio de nota, o hospital informou que as enfermeiras estariam avaliando peças de uniformes que seriam confeccionadas para uso dos funcionários.
De acordo com Alcindo, que estava com o filho de dois anos, havia demora no atendimento aos pacientes que estavam na fila de espera para realizar exames. "Eu fiquei conversando com uma mãe que estava no hospital e ela me disse que estava esperando para pegar um exame desde terça-feira (25)", contou.
As funcionárias registraram boletim de ocorrência contra ele por ameaça. A reportagem tentou entrar em contato com as funcionárias que aparecem nas imagens, mas não conseguiu até a publicação desta reportagem
Alcindo, que foi liberado depois de prestar depoimento, contou que duas funcionárias do hospital entraram em uma sala com duas malas grandes e, em seguida, outras mulheres também entraram no local. Alcindo explicou que decidiu gravar o vídeo, pois as funcionárias estavam em horário de trabalho.
"Logo depois que gravei o vídeo, elas voltaram a trabalhar. Elas estavam escolhendo roupas em horário de atendimento", afirmou.
No entanto, as funcionárias, de 42 e 51 anos, ligaram para a Polícia Militar, que foi até o local averiguar a situação. Todos foram para a delegacia para prestar depoimento.
Segundo o relato das enfermeiras do hospital no boletim de ocorrência, o pai teria invadido a sala do pronto-atendimento, dizendo o seguinte: "Vocês não sabem com quem estão se metendo".
Alcindo conta que pretende recorrer à Justiça por causa da denúncia que elas fizeram contra ele. "Vou procurar a Justiça. Já arrumei um advogado e estou sendo instruído para entender contra quem vou recorrer", disse.
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