quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Mulher morre após fazer cirurgia plástica em clínica na Zona Oeste do Rio

Ela faria três procedimentos: abdominoplastia, laqueadura e lipoaspiração. Médico se apresentou como cirurgião plástico, mas registro no Cremerj é de médico do trabalho.
 
  Mulher morre durante cirurgia plástica em clínica de Jacarepaguá
 
Uma mulher morreu durante uma cirurgia plástica em uma clínica, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Alessandra Machado, de 35 anos, faria três procedimentos: abdominoplastia, laqueadura e lipoaspiração.
 
“Ela trabalhou, juntou o dinheiro, pra ela fazer essa cirurgia. Há três anos, ela vem falando que queria fazer o sonho a vida dela, que era a abdominoplastia, pra ela ficar com uma cintura mais fina. Ela falou: ‘é o meu sonho, e eu quero realizar’, mas não realizou”, disse a irmã Elena Machado.
 
Alessandra foi enterrada no domingo (8). Ela deixou marido e uma filha de 13 anos. A família está inconformada.
 
“Ele [o médico] demonstrou muita confiança, ele deu a inteira confiança. Ela confiou muito nele. Foi devastador, acabou com a nossa estrutura. A gente esperava receber ela em casa na sexta com vida, e nós recebemos ela com a morte, com o fim da vida dela, isso não é justo”, disse a irmã da vítima.
 
A família conta que o médico, Mauricio Teixeira de Britto, cobrou R$16 mil e se apresentou como cirurgião plástico.
 
“A fundo, nós fomos fazer uma pesquisa que ele é apenas cirurgião ginecológico, ginecologista. Eu fiz uma pesquisa agora pela manhã, liguei pra Sociedade e lá foi informado que ele não tem nenhuma clínica e também não é afiliado e não é nada”, disse o primo de Alessandra, Vitor Hugo Andrade.
 
No site do Conselho Regional de Medicina (Cremerj), o médico Mauricio Teixeira de Britto aparece registrado como médico do trabalho. O primo e a irmã denunciaram o caso à Polícia.
 
A família diz ainda que médico garantiu que tinha todos os equipamentos necessários e até uma ambulância disponível, mas quando Alessandra precisou de socorro, teve que pedir pelo plano de saúde dela e, quando chegou ao hospital, já estava muito grave.
 
“Ele [o médico] não quis predispor, como ele dizia que tinha todo o suporte, na verdade não tinha nenhuma ambulância. E isso aí foi angustiando, angustiando, e foi quando ela teve a primeira parada cardio, Foram feitas todas as manobras e foi ai quando descobriram que não tinham as substâncias a qual seria necessário pra esse procedimento”, disse Vitor Hugo.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário