As circunstâncias da queda estão sendo investigadas pelos policiais da 22ª DP
Foto Arquivo |
Rio - O diarista Jorge Rangel Gonçalves, 66, morreu, na manhã desta quarta-feira. Ele havia caído da janela do segundo andar do Hospital Getúlio Vargas, na Penha, na madrugada de segunda-feira. As circunstâncias da queda estão sendo investigadas pelos policiais da 22ª DP (Penha). Gonçalves havia se internado no HGV na quinta-feira da semana passada, com sintomas de arritmia cardíaca e suspeita de infecção pulmonar. Mas, acabou morrendo em função da queda, segundo os parentes.
“É uma altura de aproximadamente 10 metros. Teve traumatismo craniano, fraturou a bacia, um dos pés e o fêmur. Depois da queda, entrou em coma. Meu pai foi vítima de negligência”, afirmou um dos filhos de Gonçalves, o vigilante Bruno César Alves Rangel, 30 anos, mesmo reconhecendo que o atestado de óbito ainda não foi fornecido à família. “O corpo do meu pai está sendo necropsiado no Instituto Médico Legal (IML). Ficaram de entregar o atestado amanhã (19). O enterro vai ser no cemitério de Irajá”, contou o vigilante.
Foi o segundo caso de paciente do HGV que morreu porque despencou da janela, em 10 meses. Em janeiro, Luiz Antonio dos Santos, 53 anos, morreu ao cair do terceiro andar. No caso de Gonçalves, a família, que prometeu processar o hospital. “Como um paciente cai da janela? Não tinha ninguém tomando conta?”, questionou outro filho de Gonçalves, Wenderson Alves Rangel, 23. Procurada, a Secretaria Estadual de Saúde, que na segunda-feira havia afirmado que o quadro de saúde do diarista era estável, ainda não se manifestou.
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