Passados quase seis meses da morte da pequena Naielly Gisélia Gonçalves Nunes, uma criança de apenas 2 anos, o pai da menor, Jefferson Fonseca Nunes, diz que ainda espera por justiça e que sentimento é de impunidade.
O alvo das reclamações continua sendo o Hospital Hapvida, em João Pessoa, onde, segundo ele, por suposta negligência, a filha veio à óbito após uma pneumonia mal cuidada.
A reportagem do PB Agora entrou em contato com ele, nesta quarta-feira (11), para saber o que mudou desde então, se a família havia recebido assistência da unidade hospitalar, se o caso havia obtido respostas e se os supostos responsáveis haviam sido punidos. A resposta foi desanimadora. Segundo ele, tudo continua estagnado, com a família ainda entristecida com a dor da perda.
“A resposta é não, nada aconteceu, muito pelo contrário, chegou ao ponto de um diretor do hospital me marcar em um comentário e me chamar de imprudente. O Hospital não deu assistência alguma e nós ainda esperamos por justiça, porque nesse caso há muitos indícios de negligência e imperícia por parte dos médicos e que, até hoje, não foram explicados”, desabafou.
Ainda consternado com a perda tão prematura da filha, Jefferson relata que no final de março desse ano a médica que estava no plantão, daquele dia, se recusou a ver os exames. Quatro dias depois, mesmo com os exames datados de 24 de março, a menor ficou mais de 24h sem antibiótico. A troca do soro também era em atraso e, para piorar, mesmo com todos os sintomas de que não estava bem, com dificuldades de respiração, pele roxa e com desmaios, a menor recebeu alta.
“Mesmo um leigo saberia que não houve o atendimento e atenção que o caso requeria”, disse.
Em documentos fornecidos pelo Ministério Público, o pai da menor destaca alguns pontos do relatório, também respaldado pelo Conselho Regional de Medicina, sobre a falta de médicos especializados, além de ferir o Código do Consumidor com a prática de Propaganda enganosa.
Desde que o caso veio à tona, a publicação, nas redes sociais, recebeu quase 200 mil visualizações no facebook. Em muitos comentários, pais de pacientes também relataram problemas no atendimento no Hospital da HapVida.
A reportagem do PB Agora entrou em contato à época, e a unidade informou que o caso estava sendo investigado e que não poderia fornecer maiores informações.
Essa semana voltamos a entrar em contato, mas ninguém nos deu retorno para tratar do caso.
Uma funcionária, no entanto, chegou a revelar que o caso é tratado como assunto proibido na HapVida.
Até agora a instituição não se posicionou publicamente para comprovar sua inocência no caso. Nem mesmo uma entrevista coletiva foi realizada, diante da repercussão do fato.
RELEMBRE A CARTA DO PAI, DIVULGADA SOBRE O CASO, À ÉPOCA
Em carta, Jefferson relata o drama vivido e clama por justiça.
O alvo das reclamações continua sendo o Hospital Hapvida, em João Pessoa, onde, segundo ele, por suposta negligência, a filha veio à óbito após uma pneumonia mal cuidada.
A reportagem do PB Agora entrou em contato com ele, nesta quarta-feira (11), para saber o que mudou desde então, se a família havia recebido assistência da unidade hospitalar, se o caso havia obtido respostas e se os supostos responsáveis haviam sido punidos. A resposta foi desanimadora. Segundo ele, tudo continua estagnado, com a família ainda entristecida com a dor da perda.
“A resposta é não, nada aconteceu, muito pelo contrário, chegou ao ponto de um diretor do hospital me marcar em um comentário e me chamar de imprudente. O Hospital não deu assistência alguma e nós ainda esperamos por justiça, porque nesse caso há muitos indícios de negligência e imperícia por parte dos médicos e que, até hoje, não foram explicados”, desabafou.
Ainda consternado com a perda tão prematura da filha, Jefferson relata que no final de março desse ano a médica que estava no plantão, daquele dia, se recusou a ver os exames. Quatro dias depois, mesmo com os exames datados de 24 de março, a menor ficou mais de 24h sem antibiótico. A troca do soro também era em atraso e, para piorar, mesmo com todos os sintomas de que não estava bem, com dificuldades de respiração, pele roxa e com desmaios, a menor recebeu alta.
“Mesmo um leigo saberia que não houve o atendimento e atenção que o caso requeria”, disse.
Em documentos fornecidos pelo Ministério Público, o pai da menor destaca alguns pontos do relatório, também respaldado pelo Conselho Regional de Medicina, sobre a falta de médicos especializados, além de ferir o Código do Consumidor com a prática de Propaganda enganosa.
Desde que o caso veio à tona, a publicação, nas redes sociais, recebeu quase 200 mil visualizações no facebook. Em muitos comentários, pais de pacientes também relataram problemas no atendimento no Hospital da HapVida.
A reportagem do PB Agora entrou em contato à época, e a unidade informou que o caso estava sendo investigado e que não poderia fornecer maiores informações.
Essa semana voltamos a entrar em contato, mas ninguém nos deu retorno para tratar do caso.
Uma funcionária, no entanto, chegou a revelar que o caso é tratado como assunto proibido na HapVida.
Até agora a instituição não se posicionou publicamente para comprovar sua inocência no caso. Nem mesmo uma entrevista coletiva foi realizada, diante da repercussão do fato.
RELEMBRE A CARTA DO PAI, DIVULGADA SOBRE O CASO, À ÉPOCA
Em carta, Jefferson relata o drama vivido e clama por justiça.
Meu nome é Jefferson Fonseca Nunes, durante 2 anos e 3 meses fui Pai da pequena Naielly Gisélia Gonçalves Nunes, um bebê saudável, que nunca havia sido internada em um hospital. Minha filha veio a óbito por negligência médica.
Desde o dia 02/03, eu e a minha esposa Stephany Gonçalves, íamos com frequência a urgência do hospital da HapVida de João Pessoa com nossa filha tossindo muito e os médicos sempre diagnosticaram como alergia. Minha filha parou de comer, vomitava e chorava muito. Eles continuavam dizendo que era alergia, nós pedimos para que eles fizessem exames e eles diziam que não havia necessidade.
Tempos depois minha filha começou a apresentar febre muito alta e os médicos disseram que era virose, passaram remédio e mais uma vez nos mandaram para casa. Quatro dias depois demos entrada no hospital novamente, com minha filha desmaiando nos meus braços, não conseguia respirar e eles colocaram a criança em observação. Naiely finalmente foi submetida a exames, que diagnosticaram que ela estava com um grau muito avançado de pneumonia. O pulmão esquerdo estava todo comprometido e havia gerado uma infecção no sangue.
Quando finalmente foi internada, nenhum médico compareceu ao quarto. Minha filha continuava desmaiando e o tempo todo eu dizia para enfermeira, que respondia dizendo que eu estava enganado que a criança estava apenas cansada. Depois de mais de 24 horas de internação minha filha foi encaminhada para a UTI, onde teve paradas cardio respiratória, os rins pararam e foi submetida a 5 sessões de hemodiálise. No dia 11/04, após algumas cirurgias, Naielly veio a óbito por uma pneumonia não diagnosticada por preguiça, incompetência médica, por não passarem exames e acharem que sabiam de tudo. Agora eu estou sem a razão da minha vida.
Solicitamos do hospital o histórico das vezes que a minha filha deu entrada e eles nos negaram. Procuramos o Ministério público para pedir providências. Estou sem minha filha e tudo que eu quero é justiça.
Por favor, nos ajudem a fazer justiça pela minha filha!
PB Agora
Desde o dia 02/03, eu e a minha esposa Stephany Gonçalves, íamos com frequência a urgência do hospital da HapVida de João Pessoa com nossa filha tossindo muito e os médicos sempre diagnosticaram como alergia. Minha filha parou de comer, vomitava e chorava muito. Eles continuavam dizendo que era alergia, nós pedimos para que eles fizessem exames e eles diziam que não havia necessidade.
Tempos depois minha filha começou a apresentar febre muito alta e os médicos disseram que era virose, passaram remédio e mais uma vez nos mandaram para casa. Quatro dias depois demos entrada no hospital novamente, com minha filha desmaiando nos meus braços, não conseguia respirar e eles colocaram a criança em observação. Naiely finalmente foi submetida a exames, que diagnosticaram que ela estava com um grau muito avançado de pneumonia. O pulmão esquerdo estava todo comprometido e havia gerado uma infecção no sangue.
Quando finalmente foi internada, nenhum médico compareceu ao quarto. Minha filha continuava desmaiando e o tempo todo eu dizia para enfermeira, que respondia dizendo que eu estava enganado que a criança estava apenas cansada. Depois de mais de 24 horas de internação minha filha foi encaminhada para a UTI, onde teve paradas cardio respiratória, os rins pararam e foi submetida a 5 sessões de hemodiálise. No dia 11/04, após algumas cirurgias, Naielly veio a óbito por uma pneumonia não diagnosticada por preguiça, incompetência médica, por não passarem exames e acharem que sabiam de tudo. Agora eu estou sem a razão da minha vida.
Solicitamos do hospital o histórico das vezes que a minha filha deu entrada e eles nos negaram. Procuramos o Ministério público para pedir providências. Estou sem minha filha e tudo que eu quero é justiça.
Por favor, nos ajudem a fazer justiça pela minha filha!
PB Agora
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