A denuncia foi feita por pacientes e instituições médicas ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que fez recomendações para contornar o desabastecimento e melhorar a assistência dos pacientes
Hospital Otávio de Freitas (HOF)Foto: Miva Filho/SES/Divulgação |
Quase 30 cirurgias de traumato-ortopedia foram canceladas este mês no Hospital Otávio de Freitas (HOF) por falta de insumos. Na última semana a situação ficou ainda pior e havia ameaça de paralisação completa das operações. A denuncia foi feita por pacientes e instituições médicas ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que fez recomendações para contornar o desabastecimento e melhorar a assistência dos pacientes.
Entre as medidas, a promotoria de Saúde deliberou que até esta sexta-feira (29) o HOF deve entregar uma lista das pessoas na fila para colocação cirúrgica de próteses e órteses. Também foi acordado que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) acerte contas com o fornecedor dos materiais no intuito de retomar as entregas regulares.
“A secretaria tem um processo de licitação que esta em andamento para a compra de órteses e próteses. A informação dada por eles é que a licitação das próteses de joelho foi concluída e o contrato esta na fase de assinatura. O HOF fez uma compra emergencial desses materiais até a conclusão da licitação e foi acordado o pagamento de um crédito antigo com o fornecedor”, disse a promotora Ivana Botelho.
O acordo com a promotoria foi firmado na última segunda-feira (25) durante audiência que reuniu representantes do governo estadual, do Sindicato dos Médicos (Simepe), do Conselho Regional de Medicina (Cremepe) e da Defensoria Médica (DM). “Houve um problema no pagamento e no abastecimento do material com a ameaça de suspensão de entrega, o que suspenderia as cirurgias.
A equipe de cirurgia se movimentou e a direção do hospital também. Por ser um assunto muito grave, acionamos imediatamente o Ministério Público para encaminhamentos de resolução”, explicou o presidente do Simepe, Tadeu Calheiros. Ele destacou ainda que os politraumas decorrentes de acidentes, principalmente de trânsito, são um gargalo importante na saúde pública do Estado e que a parada da cirurgia do HOF acarretaria um drama ainda maior ao cenário que já é complicado.
A direção do Otávio de Freitas (HOF) afirmou, em nota, que a aquisição dos materiais já foi concluída e as próteses já estão disponíveis. A previsão é que os primeiros 25 pacientes que aguardam pelas cirurgias sejam submetidos aos procedimentos em até 15 dias. A direção negou o registro de problemas com os procedimentos cirúrgicos emergenciais ou de pediatria. A gestão apontou que, por mês, 2,4 mil pacientes são atendidos na emergência da unidade, nas especialidades de traumato-ortopedia, clínicas médica e cirúrgica, pediatria e urologia. Além disso, o serviço realiza cerca de 1,6 mil internações e 800 procedimentos cirúrgicos mensais.
Entre as medidas, a promotoria de Saúde deliberou que até esta sexta-feira (29) o HOF deve entregar uma lista das pessoas na fila para colocação cirúrgica de próteses e órteses. Também foi acordado que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) acerte contas com o fornecedor dos materiais no intuito de retomar as entregas regulares.
“A secretaria tem um processo de licitação que esta em andamento para a compra de órteses e próteses. A informação dada por eles é que a licitação das próteses de joelho foi concluída e o contrato esta na fase de assinatura. O HOF fez uma compra emergencial desses materiais até a conclusão da licitação e foi acordado o pagamento de um crédito antigo com o fornecedor”, disse a promotora Ivana Botelho.
O acordo com a promotoria foi firmado na última segunda-feira (25) durante audiência que reuniu representantes do governo estadual, do Sindicato dos Médicos (Simepe), do Conselho Regional de Medicina (Cremepe) e da Defensoria Médica (DM). “Houve um problema no pagamento e no abastecimento do material com a ameaça de suspensão de entrega, o que suspenderia as cirurgias.
A equipe de cirurgia se movimentou e a direção do hospital também. Por ser um assunto muito grave, acionamos imediatamente o Ministério Público para encaminhamentos de resolução”, explicou o presidente do Simepe, Tadeu Calheiros. Ele destacou ainda que os politraumas decorrentes de acidentes, principalmente de trânsito, são um gargalo importante na saúde pública do Estado e que a parada da cirurgia do HOF acarretaria um drama ainda maior ao cenário que já é complicado.
A direção do Otávio de Freitas (HOF) afirmou, em nota, que a aquisição dos materiais já foi concluída e as próteses já estão disponíveis. A previsão é que os primeiros 25 pacientes que aguardam pelas cirurgias sejam submetidos aos procedimentos em até 15 dias. A direção negou o registro de problemas com os procedimentos cirúrgicos emergenciais ou de pediatria. A gestão apontou que, por mês, 2,4 mil pacientes são atendidos na emergência da unidade, nas especialidades de traumato-ortopedia, clínicas médica e cirúrgica, pediatria e urologia. Além disso, o serviço realiza cerca de 1,6 mil internações e 800 procedimentos cirúrgicos mensais.
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