A pequena Ana Aloísa, de apenas um três anos de idade, nasceu com osteogênese imperfeita, doença conhecida popularmente como “ossos de vidros”. A meniana já faturou o fêmur seis vezes, sendo três em uma perna e três na outra. Neste sábado (07/10), Ana estava brincando em sua casa, no Bairro Cristo Rei, quando caiu e quebrou novamente perna. Foi neste momento que começou a luta de Ana e de sua família. A criança foi levada ao Hospital Municipal de Simões Filho e segundo os pais, houve descaso e não conseguiu internamento da menina.
“O hospital não aceitou a minha filha. Eles disseram que era para eu levar para outro lugar. Disse que se eu quisesse deixar internada, iria deixar por deixar – pois não iria resolver nada”, denunciou a dona de casa, Charlane de Souza Pereira, 30 anos, mãe da criança.
De acordo com Souza, a criança agora está em casa sem receber o tratamento adequado para se recuperar da sétima fratura. O sofrimento da menina está sendo acompanhado de perto pelo pais. Quem quiser ajudar a pequena Ana Eloisa, pode ligar para o (71) 98313-5682.
“Minha filha nessa situação – é de fazer pena – ela está com a coxa inchada – estamos sem saber o que fazer – não podemos nem pegar na criança – estou vendo a hora de minha filha ficar aleijada dentro de casa. É muito sofrimento pra uma criança de três aninhos”, relatou Charlane em planto.
O Simões Filho Online tentou entrar em contato com a administração do Hospital Municipal de Simões Filho, mas até a publicação desta matéria, as ligações não foram completas.
Sobre a doença
A osteogenese imperfeita é uma doença genética que não tem cura e exige um tratamento com uma equipe multidisciplinar, com ortopedista, nutricionista, fisioterapeuta e fonoaudiologia, segundo explica um especialista.
A principal característica é a fragilidade dos ossos que quebram com enorme facilidade. Dessa forma, os ossos ficam extremamente frágeis, sendo que muitas crianças nascem com fraturas e não sobrevivem por muito tempo. Aquelas que sobrevivem, sofrem diversas fraturas durante toda a vida e não crescem como as crianças normais, se tornando pequenas e bem deformadas. Porém, as capacidades mental e motora dessas pessoas não são alteradas.
Os pacientes com esta enfermidade nascem sem a proteína necessária (colágeno Tipo 1) ou sem a capacidade de a sintetizar.
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