No hospital psiquiátrico, pacientes tocaram fogo em ala. Na Restauração, faltam insumos básicos, como luvas e remédios. Superlotação é a rotina das duas unidades.
Hospital da RestauraçãoFoto: Cortesia |
O hospitais Ulysses Pernambuco (HUP) e da Restauração (HR), no Recife, tiveram episódios nesta terça-feira (7) que evidenciam a situação de colapso que vêm enfrentando. No HUP, localizado no bairro da Tamarineira, pacientes psiquiátricos incendiaram uma ala e promoveram um quebra-quebra durante a madrugada. Enquanto isso, na emergência, doentes e acompanhantes lotavam o hall em busca de atendimento. Já a situação de superlotação crônica do HR, no Derby, faltam luvas de procedimentos, medicações e fios fechamento de cirurgias, inclusive neurocirurgias.
A situação de caos nas duas unidades está sendo apurada pelo Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), que já acionou o Ministério Público do Estado (MPPE). “Os pacientes do pavilhão Juliano Moreira, onde estão os pacientes agudos masculinos, em geral de comportamento mais violento, atearam fogo no colchão e quebraram as pias num ato de revolta. O Ulysses voltou ao olho do furacão. A emergência esta superlotada. Também não há leitos de retaguarda, coisa pela qual estamos brigando há muito tempo. Tudo isso é muito grave”, apontou o presidente do Cremepe, André Dubeux.
A situação de caos nas duas unidades está sendo apurada pelo Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), que já acionou o Ministério Público do Estado (MPPE). “Os pacientes do pavilhão Juliano Moreira, onde estão os pacientes agudos masculinos, em geral de comportamento mais violento, atearam fogo no colchão e quebraram as pias num ato de revolta. O Ulysses voltou ao olho do furacão. A emergência esta superlotada. Também não há leitos de retaguarda, coisa pela qual estamos brigando há muito tempo. Tudo isso é muito grave”, apontou o presidente do Cremepe, André Dubeux.
O conselho enviou um documento ao MPPE noticiando os problemas do hospital, que já é alvo de um inquérito civil. Nesse procedimento, a questão são os problemas infraestruturais da unidade. Foi elencada uma série de melhorias no prédio e de recursos humanos e houve um pactuação com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) para que as questões fossem sanadas até dezembro deste ano. Contudo, diante das novas denúncias, o MPPE informou que realizará uma fiscalização de urgência no local.
No HR, Dubeux comentou que itens importantes estavam em falta. Na lista em desabastecimento: analgésicos mais potentes como Tramal e Dimorf; o remédio para convulsão Hidantal (fenitoina) e os antibióticos Merone, Flagyl (metronidazol ),Cipro, Clindamicina, Oxacilina. Algodão também era escasso. Profissionais ainda apontaram problemas nos fios para fechar cirurgias. A assessoria de Comunicação da Restauração confirmou que a situação é complicada e que há cerca de três meses tem dificuldade com os fornecedores.
A direção do Hospital Ulysses Pernambucano afirmou que a lotação dos últimos dias foi motivada pela demanda reprimida do feriado prolongado, já que os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) não estavam em funcionamento. Destacou ainda que, mesmo com a alta demanda de pacientes, a unidade mantém as portas abertas e não recusa nenhum usuário, garantindo a assistência a todos que dão entrada na emergência, com prioridade para os casos mais graves e conforme as orientações das equipes médicas.
Com relação ao incidente na ala de agudos, o HUP disse que a situação já foi normalizada e que não houve feridos. A direção informou estar avaliando os dados para fazer os reparos necessários. Sobre os desabastecimentos na Restauração, a SES disse que trabalha para regularizar o estoque de insumos na unidade e vem dialogando com os fornecedores para sanar a situação o mais rápido possível.
No HR, Dubeux comentou que itens importantes estavam em falta. Na lista em desabastecimento: analgésicos mais potentes como Tramal e Dimorf; o remédio para convulsão Hidantal (fenitoina) e os antibióticos Merone, Flagyl (metronidazol ),Cipro, Clindamicina, Oxacilina. Algodão também era escasso. Profissionais ainda apontaram problemas nos fios para fechar cirurgias. A assessoria de Comunicação da Restauração confirmou que a situação é complicada e que há cerca de três meses tem dificuldade com os fornecedores.
A direção do Hospital Ulysses Pernambucano afirmou que a lotação dos últimos dias foi motivada pela demanda reprimida do feriado prolongado, já que os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) não estavam em funcionamento. Destacou ainda que, mesmo com a alta demanda de pacientes, a unidade mantém as portas abertas e não recusa nenhum usuário, garantindo a assistência a todos que dão entrada na emergência, com prioridade para os casos mais graves e conforme as orientações das equipes médicas.
Com relação ao incidente na ala de agudos, o HUP disse que a situação já foi normalizada e que não houve feridos. A direção informou estar avaliando os dados para fazer os reparos necessários. Sobre os desabastecimentos na Restauração, a SES disse que trabalha para regularizar o estoque de insumos na unidade e vem dialogando com os fornecedores para sanar a situação o mais rápido possível.
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