segunda-feira, 1 de julho de 2019

Mães denunciam descaso na saúde e falta do teste da orelhinha na Maternidade Dona Regina em Palmas

A mãe do menino, Andreia Santos Lima, está preocupada porque o exame deve ser feito nos primeiros dias de vida.


O Hospital Maternidade Dona Regina está há sete meses sem fazer o teste da orelhinha. De acordo com as mães, os profissionais alegam que a unidade não tem o aparelho para fazer o exame. O pequeno Mariano, por exemplo, tem três meses e até hoje não fez o teste. 

A mãe do menino, Andreia Santos Lima, está preocupada porque o exame deve ser feito nos primeiros dias de vida. "Porque se detectado algum problema agora é mais simples corrigir do que ser for detectado mais tarde porque se torna mais complicado. Essa é minha preocupação", afirma.

Os pais do bebê moram longe da região central de Palmas, em uma chácara na saída para Lajeado. Eles não sabem até quando terão que esperar. "Eu queria uma decisão sincera para ter essa máquina logo porque ficar indo e dizerem que não tem, o custo fica muito grande", reclama.

A TV Anhanguera esteve no hospital na manhã desta sexta-feira (28) e um funcionário confirmou que o aparelho está estragado há sete meses. Com todo esse tempo sem realizar o exame a fila de espera fica cada vez maior.

Essa médica diz que o teste da orelhinha é essencial, pois detecta o nível de audição do bebê. "Ele permite para a gente identificar se a criança tem uma audição dentro dos níveis normais e você consegue fazer isso muito antes da criança aprender a falar", explica.

Ainda segundo a médica, o exame deve ser oferecido no SUS. O teste na rede particular custa de R$ 100 a R$ 200. "O ideal é que se faça até o primeiro mês porque não é incomum a gente precisar repetir o teste", disse a médica.

Outro lado

A Secretaria de Estado da Saúde (SES/TO) informou, em nota, que o processo licitatório para aquisição dos equipamentos que realizam os testes da orelhinha no Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR) está em fase de finalização.

"Um aparelho foi disponibilizado, mas não atendeu as exigências do serviço, porém a SES garante que nenhum paciente ficará sem o atendimento e está verificando as possibilidades para a oferta do serviço em menor tempo possível", afirma a nota.


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