sexta-feira, 16 de junho de 2017

Maternidade não dá satisfação sobre a morte de mãe adolescente e bebê durante o parto



A família da adolescente e do bebê que morreram durante o parto, acusa a Maternidade Carmosina, de negligência médica. Parentes relatam ainda que nenhuma satisfação foi dada sobre o caso.
NOTA:
 
A Direção Clínica, e Direção Geral da Maternidade Carmosina Coutinho, esclarece que a jovem de iniciais D.M.S. deu entrada na referida maternidade já com feto morto no último dia (12), às 10h46 e estava acompanhada de sua mãe.   

De acordo com ultrassom, a jovem estava com 37 semanas de gestação, e realizou 09 consultas de pré-natal, com relato de uso de hipertensivo (metildopa de 750 mg/dia), sendo assim gravidez de auto risco. Foi orientada ainda na UBS que procurasse a maternidade no período de pré-natal, o que ela não o fez.  Evidenciou relato de dor no baixo ventre, ausência de movimentos fetais, diarréia, vômitos, febre e desconforto respiratório.

Foi solicitada avaliação laboratorial, e realizada ultrassonografia com 37 semanas  e 05 dias com batimentos cardiofetais  ausentes.  Às 11h40 a paciente foi admitida no pré-parto para assistência, e reavaliada às 13h22. Pelo agravamento do quadro, foi proposto parto vaginal pelo risco de parto cesariana, sendo assim esclarecido a sua mãe responsável.

 A paciente evoluiu ao trabalho de parto, chegando a apresentar dilatação do colo; porém piorou clinicamente, iniciando rebaixamento do nível de consciência.  Logo em seguida foi solicitado encaminhamento a UTI do Hospital Geral Municipal, sendo encaminhada a sala de cirurgia.  Após indução anestésica, a paciente apresentou parada cardiorrespiratória com tentativa de reanimação de 45 minutos, sem êxito. Tento como hipótese de causa mortis: feto morto, infecção uterina, distúrbio de coagulação.

A direção da maternidade Carmosina Coutinho esclarece, que a urna funerária  foi oferecida através do serviço social, porém a família informou que não era necessário, pois já tinha cadastro em uma empresa privada,  e que só aguardava um familiar que viria da zona rural para providências cabíveis, daí o corpo não ser liberado de imediato.

A direção da maternidade se solidariza com a dor da família, e se coloca a disposição para quaisquer esclarecimentos.
 

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