Em nota prefeitura desmente que criança veio a óbito na UPA
Menos de uma semana depois da morte do frentista Fábio Nogueira dos Santos, 33 anos, caso que gerou críticas e revolta no Estado, por suposta negligência médica na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos Índios e fez a prefeitura instalar o gabinete da secretaria de saúde na UPA, a morte de um bebê volta a gerar revolta em toda a população.
As informações que circularam nas redes sociais de aplicativos de troca de mensagens apontavam que os pais chegaram com o filho e a equipe plantonista na UPA realizou de imediato o atendimento, embora nas quatro vezes anteriores, quando os pais chegaram com a criança com febre e diarreia demorou a efetuar o atendimento e até mesmo a encaminhá-lo para internação. Outra informação é de que a criança já teria chegado morta à UPA.
Segundo a mãe, Rafaela Silva dos Santos, a criança adoeceu há quinze dias e foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), quatro vezes antes de falecer. “O atendimento da UPA é ruim e demorado, fui lá quatro vezes com meu filho, os médicos colocavam ele no soro e liberavam. Hoje quando cheguei, eles atenderam na hora, meu filho chegou ruim, mas chegou vivo”, afirmou. O corpo da criança chegou a ser encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Maceió e em seguida liberado para sepultamento.
Nota da Prefeitura
No início desta tarde, já com a finalidade de remediar a polêmica, a assessoria de imprensa da Prefeitura, divulgou nota apresentando uma nova versão da morte da criança e desmentindo que o óbito tenha ocorrido na UPA decorrente de negligência.
Além disso, a assessoria divulgou em grupos de trocas de mensagens um áudio atribuído ao pai da criança, João Batista, no qual ele relata os fatos e alega que o filho recebeu atendimento na unidade, mas a criança não sobreviveu.
Nota divulgada pela UPA e pela Prefeitura de Palmeira dos Índios:
“A coordenação de Enfermagem torna público que:
A Unidade de Pronto Atendimento de Palmeira dos Índios (UPA) informa que os áudios que circulam em redes sociais, sobre o óbito de uma criança, dentro da Unidade, não procedem.
De acordo com os registros médicos, os pais relataram que, ao acordar de madrugada, em casa, perceberam a criança desfalecida e sem respirar, fato que os levou a trazer a criança até a UPA. O menor J.R.S dos S. deu entrada nesta Unidade diretamente pela área vermelha, trazida pelos pais, em carro próprio, que a equipe de Enfermagem fez o primeiro atendimento com a presença da médica, que foi realizada massagem cardíaca, constatando que o paciente se encontrava com pupilas dilatadas (midríase) e sem estímulos neurológicos. Realizados os procedimentos cabíveis, verificado óbito, comunicado ao pai e encaminhado o corpo para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para entrega do Atestado de Óbito com a causa morte.
A UPA e a Secretaria Municipal de Saúde agora aguardam o resultado do SVO para dar continuidade ao processo investigativo. Desde já, a coordenação da UPA informa que está prestando todo o apoio à família do paciente e que se coloca à disposição para qualquer esclarecimento.
A UPA ainda informa que o pai da criança, o senhor João Rodrigues, esteve na Unidade e confirmou que a criança já chegou em óbito na UPA e que receberam o devido atendimento médico, tanto da equipe de enfermagem quanto da parte médica.”
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