quinta-feira, 1 de junho de 2017

Médica adota bebê que nasceu com microcefalia em Goiânia



A médica Alice Almeida Morais adotou um bebê que nasceu com microcefalia e foi deixado pela mãe biológica, que teve o vírus da zika durante a gravidez. Apesar da experiência como pediatra, ela sofre a mesma angústia que outras mães.
 
“A gente sempre tem o medo, aquela ansiedade, preocupação de saber como ele vai se desenvolver, como vai ser, somos mães escolhidas por Deus e ele escolhe a gente para ser mãe de anjo”, disse, emocionada.
 
Segundo o Ministério da Saúde, só neste ano, 28 bebês nasceram com microcefalia em Goiás. Na capital, o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) cuida de 70 crianças com a doença. Elas têm entre 8 dias a 1 ano e nove meses de vida.
 
Desenvolvimento
 
A unidade promove várias atividades para ajudar no desenvolvimento dos bebês. Uma das propostas é estimular as crianças por meio da música.
 
“O grupo de estimulação precoce é composto de quatro profissionais: fisioterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e a psicóloga. Esses quatro profissionais dão temas relacionados a suas áreas”, explicou a fisioterapeuta Mônica Isabella Chagas Moreira.
 
O projeto também ajuda a esclarecer dúvidas das mães. “Se você perguntar para uma mãe qual a fase que ele rolou, quantos meses ele tinha, como ele fez pra rolar, as mães vão falar não sei, porque é automático. Mães de bebês com microcefalia, que têm essas alterações no desenvolvimento, prestam atenção porque elas querem que aconteça isso. É preciso que elas estimulem as crianças”, explica.
 

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