Caso teria acontecido em unidade de saúde da região norte de Campo Grande
Foto: Elton Lopes/Google Maps |
O descaso no atendimento público de saúde em Campo Grande é novamente alvo de denúncia de paciente, dessa vez de uma mãe que levou seu bebê para vacinação na UBSF (Unidade Básica de Saúde Familiar) do bairro Santa Carmélia. De ‘festinha de aniversário’ a aplicação de medicação no próprio filho, ela divide sua indignação em rede social.
“Eu era a terceira da fila aguardando, quando de repente chega uma funcionária e fala ‘vamos ter uma reunião agora, e vamos fechar por 10 minutos a vacinação’. Passaram-se uns 3 minutos, começamos a escutar ‘parabéns pra você...’”, conta sobre o caso, que teria acontecido na manhã de sexta-feira (17). Neste intervalo, a fila só aumentava.
As aplicadoras da vacina teriam voltado para a sala reclamando, pois não estariam participando da ‘reunião’, e comentando entre si que o correto seria paralisar a vacinação durante aquele tipo de evento. Uma das funcionárias teria ido além e feito pedido inesperado à mãe do bebê, no momento em que seu filho era atendido.
“De repente, a enfermeira vira pra mim e pede pra eu mesma dar a de rotavírus no meu bebê. Isso mesmo! Eu tive que dar a de gotinhas, enquanto ela preparava o restante, pois elas estavam com pressa pra voltar ‘pra reunião’. Fiquei super insegura para dar, pois por mais que seja só gotinha, tem o jeito certo de dar”, relata.
Ela ainda reclama da falta de preparo no momento das funcionárias aplicarem as outras vacinas. Por fim, teria escutado de uma delas “essa aqui vai ser a última que vou atender, as outras que chegaram depois, que esperem, pois tá tendo reunião agora”.
A mulher afirma que denunciou o caso na ouvidoria e deve retornar ao local entregar reclamação por escrito para a chefia da divisão de saúde.
Sesau
A reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), que informou estar ciente do ocorrido e que um procedimento administrativo será instaurado para apurar eventual negligência e conduta irregular por parte dos servidores.
“É importante frisar que este tipo de atitude não condiz com a conduta ética e moral da grande maioria dos profissionais da saúde”, completa a nota oficial.
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