Profissional usou sala e equipamentos do hospital público, sem seguir o protocolo, segundo a ação do MPE.
Procedimento foi realizado no Hospital Regional de Sorriso (Foto: Reprodução/TVCA) |
O Ministério Público Estadual (MPE) entrou com ação contra um médico que usou a estrutura do Hospital Regional de Sorriso, a 420 km de Cuiabá, sem autorização, para fazer uma lipoaspiração na noiva dele. Segundo o MPE, o casal pode pagar uma multa de, no mínimo, R$ 100 mil.
A liposaspiração foi realizada no mês de maio de 2016, no hospital regional onde o médico de 40 anos trabalhava. Ele teria utilizado uma sala e equipamentos do hospital público, sem seguir o protocolo.
A promotora de Justiça Fernanda Pawelec Vieira foi responsável por abrir a ação civil contra o médico.
Segundo ela, foi apurado que à época o hospital estava fazendo apenas cirurgias de emergência e não estava realizando cirurgias eletivas.
De acordo com o MPE, o médico não colocou a cirurgia no prontuário da paciente. Também foi informado que o anestesista que também participou da operação, anotou no prontuário da paciente, qual anestesia ela iria tomar.
"Essa paciente não estava na fila de espera. O médico não lançou nada no prontuário da paciente, mas o anestesista sim", disse.
O médico e a noiva podem pagar uma multa de R$ 100 mil por danos morais. A equipe da TV Centro América entrou em contato com o médico, o qual alegou não saber sobre a ação.
Na época, o médico foi afastado do cargo, porque era um funcionário terceirizado.
A noiva que trabalhava na Secretaria de Saúde do município de Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, também foi exonerada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário