O jovem tinha 15 anos de idade e faleceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Santa Rita.
O adolescente foi atendido na UPA de Tibiri, em Santa Rita Imagem: Reprodução/Governo da PB |
“Quando eu perguntava o que o meu filho tinha, ele dava uma risada de deboche e saia”. A declaração da mãe do adolescente de 15 anos morto no dia 18 de maio em decorrência da gripe H1N1 revela o traços de um suposta negligência médica. Em entrevista à imprensa na tarde desta segunda-feira (13), familiares de Carlos Eduardo revelaram que não foram informados sobre a conclusão do laudo que concluiu a causa da morte do rapaz. A mãe do jovem não terá a identidade revelada nesta matéria.
O jovem tinha 15 anos de idade e faleceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Santa Rita. Ele estava esperando uma ambulância que o levaria para o Hospital Universitário Lauro Wanderley, no Campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa.
“Meu filho estava bem, apenas cansaço. Não tinha gripe, não tinha febre. Ele, inclusive, dizia que iria melhorar”, afirmou a mãe do jovem. “O médico debochava da minha cada. Ele apenas debochava”, concluiu.
Entenda
Em maio, um adolescente de 15 anos morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada no bairro de Tibiri II, em Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa. De acordo com familiares, o jovem foi atendido pela primeira vez na unidade, na no dia 15. Medicado, ele retornou pra casa. Entretanto, com a continuidade da febre alta, dores no corpo e cansaço, voltou a ser socorrido no dia seguinte (16).
Exames foram realizados para identificar as causas do quatro clínico, especificamente sobre a possibilidade da existência de gripe H1N1. Às 18h do dia 17, o garoto permanecia internado na unidade hospitalar, enquanto a direção informou que não havia vagas para o atendimento específico - diante dos sintomas - em unidades de referência.
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