terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Moradora de Japeri, suspeita de erro médico, sofre via crucis em hospital da Baixada Fluminense

Paciente, após uma intervenção cirúrgica, diz estar abandonada no leito do hospital da Posse em Nova Iguaçu
Deise Fernanda de Oliveira e dona Cirlei, ambas pacientes do Hospital Geral da Posse - (Foto: Via WhatsApp)
Após sofrer um acidente doméstico no dia 11 de novembro, a vendedora Deise Fernanda de Oliveira, de 31 anos, moradora de Japeri na Baixada Fluminense, está desde então peregrinando no Hospital Geral da Posse em Nova Iguaçu. Logo após ser levada ao hospital, Deise ficou 11 dias no mesmo e em seguida foi transferida para o INTO de Nilópolis,  mais conhecido como o antigo Calazans.  Já no INTO de Nilópolis foi constatado que ela estava com uma ferida na perna, decorrente de um arranhão que se complicou após a paciente ter a perna engessada com este arranhão, e por este motivo Deise teve que retornar ao hospital da Posse pois a direção do INTO de Nilópolis se recusou a continuar com ela nestas condições.
Ferida aberta causada por colocação de gesso em cima de uma lesão  – (foto: Via WhatsApp)
Segundo dona Deise que conversou com nossa equipe de jornalismo, disse que foi tratada durante 14 dias com antibióticos, já no hospital da Posse, tendo a ferida cicatrizada e de acordo com o médico no local onde havia a ferida seria realizada a cirurgia. Após 29 dias de angústia, segundo dona Deise, a cirurgia foi marcada para o dia 9 de dezembro. Levada para a sala de cirurgia, Deise precisou aguardar duas horas, após estar na mesa, uma verdadeira via crucis, pois a furadeira utilizada em cirurgias ortopédicas estava sem bateria e também os parafusos adequados para o tipo de cirurgia que ela iria passar, não tinha no hospital. Mesmo assim a paciente, Deise Fernanda, foi operada.

Região em que a paciente foi operada – (Foto: WhatsApp)
Ainda segundo dona Deise, ela teria que fazer um raio X para receber alta, mas nem realizou o exame e nem teve a alta concedida. Para aumentar ainda mais seu sofrimento, dona Deise desconfia que a CIRURGIA foi realizada no local ERRADO, pois em um primeiro momento foi lhe passado que ela iria operar a região da Tíbia e depois foi lhe passado que teria sido a Fíbola e para tirar esta dúvida a paciente teria que passar por um outro Raio X. Total omissão, incapacidade e irresponsabilidade por parte do cirurgião e por parte da direção do hospital Geral da Posse. Segundo uma acompanhante de Deise que nos relatou que tentou saber dos médicos qual a real situação da paciente, mas até o presente momento ninguém da equipe médica e da direção do hospital, deu uma explicação plausível em relação ao quadro de Deise.
Entramos em contato com o Hospital Geral da Posse, que segundo informação por parte de quem nos atendeu, disse que a pessoa responsável não se encontrava. UM VERDADEIRO ABSURDO TUDO ISSO, Precisa ser apurado com cautela a situação dessa paciente. Não pode ficar assim, caso seja comprovada a irresponsabilidade por parte do médico que a operou, tem que haver uma punição. tratar de vidas é coisa muito séria, não é a primeira vez que isso acontece em hospitais do Rio.  Estamos aguardando um posicionamento por parte do hospital. Não vamos deixar esse caso até que se esclareça. 


Folhakariocas










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