Sirlei Herrera Infante Pereira, 47 anos, teria feito uma cirurgia para a retirada de um tumor do rim esquerdo, porém na verdade o rim direito foi retirado. |
Uma mulher de Pontes e Lacerda denuncia a possibilidade de um erro médico ter acontecido no Hospital Regional de Cáceres, distante a 223 km de Cuiabá. A denúncia mediante a registro de boletim de ocorrências nº (2018.382540). Sirlei Herrera Infante Pereira, 47 anos, teria feito uma cirurgia para a retirada de um tumor do rim esquerdo, porém na verdade o rim direito foi retirado.
Em narrativa aos policiais a senhora afirmou que teria passado por exames médicos, como ressonância, tomografia, ultrassonografia entre outros, e que estes procedimentos constataram que o rim esquerdo estaria com nódulos e tumores, e que o médico M. E. G. B. , que é médico cirurgião oncologista no Hospital Regional de Cáceres, optou pela retirada do mesmo, e que ela ficaria apenas com o rim direito que estava sadio.
No mês de agosto de 2018, foi feita a cirurgia de retirada do rim e que mesmo assim continuou a passar mal, e que então teria resolvido procurar uma junta médica que constatou que o rim direito não foi localizado, conforme ultrassonografia, apenas o esquerdo.
Em narrativa aos policiais a senhora afirmou que teria passado por exames médicos, como ressonância, tomografia, ultrassonografia entre outros, e que estes procedimentos constataram que o rim esquerdo estaria com nódulos e tumores, e que o médico M. E. G. B. , que é médico cirurgião oncologista no Hospital Regional de Cáceres, optou pela retirada do mesmo, e que ela ficaria apenas com o rim direito que estava sadio.
No mês de agosto de 2018, foi feita a cirurgia de retirada do rim e que mesmo assim continuou a passar mal, e que então teria resolvido procurar uma junta médica que constatou que o rim direito não foi localizado, conforme ultrassonografia, apenas o esquerdo.
A junta médica em Cuiabá concluiu por meio de análise dos exames que não haveria necessidade de retirar nenhum dos rins e confirmou que o rim direito estava sadio, e localizou o referido esquerdo estava comprometido devido as nódulos e tumores.
A paciente teria procurado o referido médico do Hospital Regional de Cáceres, e que este informou que não haveria necessidade de operar o rim esquerdo, que os problemas que o mesmo possui não iria atrapalhar a sua vida, e foi aí então que resolver procurar a justiça.
Os familiares ainda destacam que a diretoria do hospital já teria admitido o erro médico. A família apresentou os exames, que constataram o erro.
A reportagem do Cáceres Notícias entrou em contato com a Secretária de Estado de Saúde que gere o Hospital Regional de Cáceres que destacou a sua posição oficial por meio da nota abaixo:
A Secretaria de Estado de Saúde, por meio da diretoria do Hospital Regional de Cáceres, informa que está apurando o caso administrativamente com base nas informações contidas em relatório de descrição cirúrgica e de laudo de exame e que dentro do prazo de uma semana deverá emitir uma decisão oficial a respeito da denúncia. A SES/MT informa que a direção do Hospital vem prestando todos os esclarecimentos à paciente e às autoridades que investigam o caso.
Segundo o advogado da paciente, Ledson Glauco Monteiro Catelan criminalmente entende-se que o caso se enquadra como Crime de Lesão Corporal Grave, ao não observar os procedimentos padrão, desconsiderar os vastos exames prévios entende-se que estamos diante de não só um erro médico mas também um ato ilícito criminal. A pena nesses casos pode chegar até 05 anos de prisão. A ação do médico foi tão grave que provocou na vítima Invalidez Permanente, e reduzindo drasticamente a sua expectativa de vida.
E portanto, diante da demonstração de erro, do dano e da responsabilidade civil, inequívoco o dever indenizatório dos réus, será solicitado a ação indenizatória por danos materiais, morais, e estéticos contra o estado de Mato Grosso, o Hospital Regional de Cáceres, a sua Direção, bem como também o referido médico, pela cirurgia temerária realizada.
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