terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Pacientes sofrem com superlotação, goteiras e calor em hospital do RJ

Segundo denúncias, problemas ocorrem no Adão Pereira Nunes; direção disse que recebe muitos pacientes e já pediu manutenção de ar condicionado


Acompanhantes denunciaram as más condições que pacientes enfrentam no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, nesta terça-feira (25). Entre os principais problemas apontados estão goteiras nos corredores, calor e superlotação.

Um vídeo gravado dentro da unidade mostrou baldes espalhados pelo chão para conter a água da chuva, que entrou pelo teto. Na mesma imagem, é possível ver pacientes em macas num corredor ao lado de goteiras.

Segundo relatos, o ar condicionado do hospital está quebrado e, por isso, os acompanhantes precisam abanar os pacientes, já que não há espaço para colocar ventiladEmocionada, uma acompanhante disse que a mãe aguarda por uma cirurgia ortopédica há uma semana.

"Minha mãe quebrou o tornozelo na segunda-feira passada e se encontra até agora sem cirurgia em condições desumana, porque não tem ar condicionado lá dentro. Além disso, a enfermaria está superlotada. É um lugar pequeno para muita gente. Por mais que alguns enfermeiros tentem fazer alguma coisa, eles não estão conseguindo".ores.
A mãe de um menor reclamou que não pode acompanhar o filho internado em razão da superlotação do hospital.
"Meu filho de 15 anos está na sala verde e não posso acompanhá-lo, o que é um direito dele, porque o local está superlotado."
 Outra mãe denunciou a falta de profissionais na unidade hospitalar:

"Nenhum ortopedista ou cirurgião apareceu para falar comigo. Meu filho já colocou um ferro para estabilizar um osso, mas ele precisa fazer uma cirurgia".
Em nota, a direção do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes informou que a unidade conta com sistema de ar refrigerado, no entanto, o Estado do Rio de Janeiro vem registrando altas temperaturas. A SES (Secretaria Estadual de Saúde) cobrou à OSS (Organização Social de Saúde) que administra a unidade a manutenção dos aparelhos de ar-condicionado e solução do problema.
Sobre falta de médicos no hospital, a secretaria disse que a unidade está em pleno funcionamento e que diariamente o hospital recebe um grande fluxo de pacientes, já que é uma das poucas unidades de emergência de porta aberta na região.

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