O drama fica claro quando um paciente procura atendimento em uma das unidades de saúde do município. É o caso do aposentado Marcos Antonio Jesus da Silva, de 50 anos. O morador do Condomínio Residencial Vida Nova, no bairro Cia 2, é um munícipe que sente na própria pele a consequência de uma saúde nefasta.
Entenda o caso
Após ter uma crise convulsiva, Marcos Antonio foi levado às pressas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada no bairro Cia 1, no final da tarde do último domingo (23/12), mas o que era para ser solução, no entanto, acabou se tornando um problema ainda maior.
Em contato com o SIMÕES FILHO ONLINE, a família de Marcos Antonio contou que o paciente foi colocado na sala vermelha, onde foi medicado pela equipe de plantão, mas após os procedimentos, os dois braços do paciente apresentaram lesões graves, o que tem preocupado os familiares.
Acontece que o braço esquerdo do paciente ficou inchado e cheio de queimaduras, em decorrência de um erro na hora de aplicar o acesso do cateter em uma das veias do paciente.
Para completa o descaso, o paciente acabou perdendo o movimento do outro braço – o direito. A família acredita que o braço possa está deslocado – pois a equipe médica teve que segurar o paciente durante a crise convulsiva enquanto a técnica de enfermagem tentava encontrar uma artéria pra colocar o acesso do cateter. “Eles furaram muito o braço por não achar a veia dele, agora, além da queimadura e inchaço no braço esquerdo, ele está sem o movimento do braço direito”, explica Juciara Santana, de 44 anos, cunhada de Marcos Antonio.
Revoltado com os erros durante os procedimentos, familiares de Marcos Antonio teriam ficado irritado com a situação, e chegaram a procurar a direção da unidade de saúde, mas eles informaram que o procedimento estava correto. “Eu falei com a moça sobre a situação. Eu disse a ela que o acesso estava fora do lugar e ela me disse que não – que estava tudo certo – tudo normal”, revela Marcio Mário, de 48 anos, que acompanhou o irmão no dia do atendimento.
O drama
A suspeita é de erro médico, mas a família ainda não sabe ao certo o que aconteceu, pois a unidade de saúde deu alta ao paciente sem realizar nenhum tipo de exame para descobrir o que de fato causou essas complicações nos braços de Marcos Antonio.
“Voltamos a UPA, mas eles simplesmente mandaram eu procurar outra unidade de saúde para fazer exames em meu cunhado. Exames esses que eles podem fazer na própria UPA e porque não não faz?. É um verdadeiro descaso”, reclama Juciara.
VEJA O VÍDEO E O RELATO DA FAMÍLIA
O SIMÕES FILHO ONLINE não conseguiu contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nem com a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada no bairro CIA 1.
Simoesfilhoonline
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