Região Central: Levi Martins do Nascimento poderia estar sorrindo e sendo a atração da residência da jovem Raquel Martins do Nascimento, 21 anos, mas a falta de atendimento humano no município de Choró pode ter feito mais uma vítima, destruindo uma família. Levi foi mais uma vítima.
A Certidão de Óbito de um recém-nascido que ainda viveu por apenas cinco dias é o atestado com fé pública de que em Choró a saúde está destruindo famílias, deixando dor e sofrimento não apenas para uma família, mas para comunidades.
Raquel Martins do Nascimento estava muito feliz, era a chegada de seu primeiro filho, mas como já relatado, o péssimo atendimento da saúde pública a qual recebeu lhe causou prejuízos irreparáveis, retirou o pequeno Levi dessa mãe. Ela que mora localidade de Canaúba Amarela, distrito de Caiçarinha até o momento não recebeu nenhuma ajuda da Prefeitura Municipal de Choró.
Deveria o prefeito, enviar pelo menos um assistente social, um psicólogo para tentar minimizar o sofrimento dessa família, que chora a negligência da saúde pública.
Raquel denunciou que foi vítima de negligência do serviço público de saúde, especialmente do Unidade Básica de Saúde-UBS de Feijão, zona rural de Choró. Segundo ela, no seu pré-natal raramente atendida pelo médico e quase sempre por uma enfermeira. Contou que, quando estava com seis meses, por ordem profissional fez uma ultrassom simples e recebeu a informação de que sua gestação estava tudo normal. O erro começou justamente neste ultrassom.
Ao procurar atendimento com pressão estava alta, Raquel Martins orientada a procurar somente na semana seguinte. No dia seguinte teve que ser internada no Hospital Maternidade Jesus Maria José e devido à gravidade no Hospital Cesar Cals, em Fortaleza.
No Hospital César Cals fizeram um ultrassom doppler, cujo o ponto principal é saber do crescimento do feto e do estado de saúde. Caso em Choró, os profissionais tivessem mandado a vítima fazer, sem dúvida nada disse teria ocorrido.
Naquele hospital foi constatado que o bebê estava pequeno e sem nutrientes, sendo afetado drasticamente. Os médicos do César Cals disseram que só tinham duas opções, mãe e filho morrem ou fazer o parto prematuro, sendo realizado a última.
Levi Martins do Nascimento ainda resistiu a cinco dias de vida.
A morte de um anjinho desse aparentemente não comoveu os gestores da Prefeitura Municipal de Choró, afinal, nenhuma providência foi adotada. Tudo na localidade de Feijão encontra-se como estava e nenhuma autoridade foi averiguar o problema.
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