Maísa começou a preocupar os pais na tarde de quarta-feira, dia 17 de janeiro, a partir do momento em que passou a recusar em mamar nos seios da mãe Vanessa Cristiane Geraldo de Oliveira. Os sinais de que a menina de apenas 6 meses não estava nada bem vieram em seguida. Vanessa registrou no plantão policial em Santa Bárbara D'Oeste que a menina passou mal, gemia e chorava muito. Um quadro de sintomas que trouxe uma enorme preocupação a ela e a Luís Roberto Geraldo, pai da menina. Vanessa e o marido decidiram ir em busca de socorro médico.
O casal contou que enfrentou o calvário de quem dependo do serviço de saúde pública e passou por duas UBS, Unidades Básicas de Saúde, na cidade onde mora, Santa Bárbara D'Oeste. Numa delas, Vanessa e Luís foram orientados por um médico a voltarem com Maísa para casa e apenas dar uma medicação receitada por ele. O casal não é médico, mas diante do sofrimento da filha pequenina, foi a outra unidade.
A busca pela ajuda terminou no Hospital Estadual Mário Covas, em Sumaré, onde a menina foi internada na Unidade de Terapia Intensiva - UTI, na tentativa de salvar a criança que pela demora no socorro adequado, já chegou ali praticamente desfalecida. E lá os pais de Maísa ficaram sabendo que ele estava com meningite. A doença, transmitida por vírus, bactérias e até fungos, que atinge as meninges, membranas que protegem o cérebro e a medula espinhal, acabou matando a pequena Maísa, que tudo indica recebeu atendimento tardio.
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