Durante o velório o corpo da criança precisou ser levado para realização de novo exame
Foto: Arquivo Pessoal |
Em entrevista, Clarissa, a mãe da criança que morreu na última segunda-feira (23) após ficar um mês internada, voltou a questionar a conduta da médica que atendeu a criança. Ela diz que houve negligência médica, além de ter dúvidas sobre a causa da morte apontada no laudo.
Os familiares procuraram a polícia e a orientação de advogados para pedir um novo exame, a fim de constatar a causa da morte da criança.
Segundo a família, a menina foi socorrida para a UPA de Santa Rita e logo depois transferida para o Hospital do AMIP, onde ficou internada. A mãe relatou detalhes sobre o dia em que a criança morreu.
"Ela estava bem, dei banho nela, e a médica pediu para fazer o procedimento na minha filha, ela gritava muito. A médica não deu anestesia para fazer esse exame. A minha filha morreu e ela não chegou para mim para dizer que minha filha tinha morrido. Ela mandou enfermeira vim", disse.
A mãe disse ainda que a médica não estava na sala quando a criança começou a passar mal. Além disso, ela relatou que a profissional de saúde não foi informar sobre o óbito.
"Ela não queria deixar eu entrar para ver minha filha e quando eu entrei a médica não foi nem lá para dar explicação. Minha filha estava vida, estava ótima, foram elas que mataram a minha filha. A médica tinha dito que ela não poderia ser entubada novamente, que ela não iria resistir, mas mesmo assim entubaram minha filha, sem me pedir permissão. Quando minha filha estava morrendo a médica não estava na sala", revelou.
Interrupção do velório
Um velório precisou ser interrompido nesta terça-feira (24), em João Pessoa, para apurar a causa da morte de um bebê de apenas 7 meses. O corpo da menina precisou ser levado para o Instituto de Polícia Científica (IPC).
Complicações no quadro de pneumonia foram apontadas como causa da morte da criança, na última segunda-feira (23). No entanto, a família ainda busca respostas e desconfia que pode ter havido negligência médica.
A menina ficou internada durante um mês e a família, que tem histórico de problemas cardíacos, desconfia que o quadro estava além de uma pneumonia. Por esse motivo eles solicitaram junto à polícia um novo exame e o prontuário da criança.
O hospital não quis se pronunciar sobre a denúncia mas liberou o prontuário na tarde desta terça-feira.
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