sexta-feira, 31 de julho de 2020
Médicos sem fronteiras denuncia abuso em preço de teste para Covid-19
Homem morre de câncer e hospital atesta covid; filha prova que não
Aléxia Cardoso disse que o pai, Cesar Alves de Lara, 64 anos, tinha câncer
no fígado. Ele foi internado após uma queda e morreu após 5 dias.
Jovem relatou briga para conseguir provar que pai não tinha covid e poder dar um velório. |
A esteticista Aléxia Cardoso de Lara acusa de negligência o Hospital Santa Rosa, em Cuiabá, por erro em declaração de óbito do pai dela, o empresário Cesar Alves de Lara, 64, que morreu no dia 23 de junho diagnosticado com covid-19. A jovem gravou um vídeo e postou em sua página do Facebook relatando toda a luta que enfrentou para fazer a unidade de saúde corrigir o documento e, assim, poder realizar o velório e sepultamento, já que o pai sofria de um câncer no fígado. Ele foi levado para o hospital após sofrer uma queda em casa e teve quadro agravado durante a internação, que durou apenas cinco dias.
O erro foi observado logo que se dirigiu ao Instituto Médico Legal (IML) para dar entrada na cerimônia fúnebre e não pôde fazê-lo, contou Aléxia. Porque, segundo o IML, a declaração trazia que o empresário morrera por decorrência do coronavírus e, nesse caso, o próprio hospital fica responsável pelo procedimento, mas ela não podia aceitar o que tinha certeza que estava errado.
Vigilância Sanitária de Curitiba confisca medicamentos, denuncia médico
Aroldo Murá, jornalista e professor, publica em seu blog desta terça-feira, denúncia feita pelo médico e pré-candidato a prefeito de Curitiba, João Guilherme de Moraes (Novo), onde aponta que a Vigilância Sanitária de Curitiba está confiscando medicamentos anestésicos em clínicas de cirurgia plástica da cidade, “sem argumentos ou diálogo”.
Diretores técnicos e médicos de clínicas procuraram João Guilherme dizendo, inclusive, que doariam os medicamentos se fosse pedido, mas ficaram indignados com a falta de planejamento da Prefeitura e com a forma do confisco. “O prefeito não se preparou para o aumento da pandemia, não comprou medicamentos e agora retira de clínicas, que investiram na compra desses medicamentos.
De acordo com um dos relatos ouvidos por João Guilherme, três servidores chegaram no meio da tarde recolhendo Propofol, adrenalina e outros medicamentos para anestesia geral. “Fiquei estarrecido com a maneira que foi feito. Fizeram apreensão, simplesmente. Disseram que iriam levar tudo que tivesse e pronto, que tínhamos de respeitar o decreto. Fuçaram tudo e levaram o que tínhamos dessas três medicações”. Contou o diretor técnico de uma das clínicas, declarando que se sentiu muito humilhado com a situação.
De acordo com o médico, não haveria falta destes medicamentos para compra. “A Prefeitura editou um decreto dando poder de confiscar dos hospitais a medicação. Preferem confiscar porque não querem pagar o preço do distribuidor. E isso dá o direito de retirar de empresas privadas e desta maneira? Não me parece uma gestão democrática, muito menos organizada.”
Prefeitura explica
A realização de cirurgias eletivas no Paraná está suspensa, temporariamente, conforme determina a Resolução 926/2020, do governo estadual. A Vigilância Sanitária, em Curitiba, fiscaliza os estabelecimentos, mediante denúncias feitas à Central 156. Quando constatado o descumprimento, é lavrado o auto de infração e é feita a interdição da atividade de cirurgia eletiva.
Paralelamente, devido à escassez no mercado de medicamentos usados para sedação, o município também tem feito a requisição desses produtos. A ação está amparada pelo Decreto Municipal 421/2020, que declarou Situação de Emergência em Saúde Pública em Curitiba e elencou as medidas que podem ser tomadas para o enfrentamento da pandemia.
Sobre os insumos requisitados está sendo avaliada a qualidade, bem como quantidade para definir a destinação.
Médicos do Isea denunciam falta de profissionais e de ala cirúrgica para gestantes com Covid-19
Morre bebê de mãe que pode ter sido vítima de negligência médica no Isea |
Jornal da Paraíba
quinta-feira, 30 de julho de 2020
Acompanhante de paciente com coronavírus, internado em hospital particular de BH, denuncia falta de proteção
Denunciante diz está em ala de pacientes com Covid-19 e usa apenas máscara caseira.
Acompanhantes de pacientes internados com coronavírus estão com medo de se infectarem. |
Município denuncia médico por ação que propõe a distribuição de hidroxicloroquina
O caso foi denunciado ao Ministério Público e ao Conselho Federal de Medicina
A prefeitura de Patos de Minas denunciou o psiquiatra Ricardo Pião, ao Conselho Federal de Medicina (CFM) e ao Ministério Público para a apuração da possível infração relacionada a distribuição de medicamentos que poderiam ser usados no tratamento do novo coronavírus.
O médico juntamente com outros profissionais da saúde defende a utilização dos medicamentos para o tratamento precoce da doença. A proposta que deu início a uma campanha, prevê a administração da azitromicina e hidroxicloroquina. Em entrevista a NTV, na semana passada, quando divulgou a ação, Ricardo Pião destacou que, " se você sentir algum sintoma do tipo, de dor abdominal ou dor no corpo, diarreia e mal estar, neste momento ante a suspeita nós já medicamos muito rapidamente e depois a gente solicita exames, para confirmar ser era mesmo Covid ou não. Ou seja, você elimina o agente agressor, para depois confirmar qual era ele", declarou Pião.
Ricardo Piao chegou a disponibilizar sua clinica, voluntariamente, para ajudar pacientes com suspeita de Covid-19, em Patos de Minas e pediu a colaboração com doações. “Nós contamos com a ajuda de toda a população. Nós temos uma conta e quem quiser nos ajudar, por favor faça um depósito, para que a gente possa fazer um trabalho cada vez melhor", solicitou o médico. No entanto, a advocacia do município entrou com denuncia pedindo apuração do caso, indicando que teriam sido cometidas irregularidades na iniciativa do psiquiatra, como a divulgação dos medicamentos e por supostamente receitá-los sem consulta.
Nós tentamos contato com Ricardo Pião, mas não conseguimos retorno até o momento.
MP instaura procedimento para apurar denúncia de falta de médicos para tratar Covid-19 no Hospital de Americana
Promotor requisita informações da Secretaria de Saúde a respeito dos fatos; diretoria da unidade diz que 'vem apurando internamente as denúncias'.
Hospital Municipal de Americana |
O caso
quarta-feira, 29 de julho de 2020
Filhos de mulher que morreu após queda no Hospital Roberto Santos alegam negligência no atendimento
Filha acusa hospital Santa Rosa de negligência e contesta que pai tenha morrido de Covid-19
Família acusa negligência médica em UPAs e agressão de guarda
Servidor alegou que foi agredido com socos e chutes |
Justiça mantém condenação de médica que trabalhava, ao mesmo tempo, em Limeira e Martinópolis
Falso médico acusado de matar idoso é preso no Santa Emília
Marx Honorato será submetido ao tribunal do júri |
terça-feira, 28 de julho de 2020
Casal perde bebê recém-nascido e denuncia negligência médica em Jaboatão
O quarto do bebê já estava pronto e todo decorado |
Uma família denuncia negligência médica durante atendimento de grávida. A criança teria morrido 24 horas depois de nascer em um hospital no município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com o pai do bebê, a esposa esperou quase um dia para poder fazer a cesariana. De acordo com os parentes, a criança chegou a ser levada para a emergência do próprio hospital mas não resistiu.
O marida da grávida ainda afirma que a gestação chegou aos nove meses sem qualquer intercorrência e que a demora do parto custou a vida da filha. Acompanhe a reportagem exibida, nesta terça-feira (28), do programa O Povo na TV.
Após perder o filho, a esposa ainda se recupera na cirurgia e está na casa da mãe. Enquanto isso, o marido também tenta juntar forças para seguir a vida. As mensagens espalhadas pela casa demonstram a ansiedade do casal pela chegada do primeiro bebê.
Nota de resposta dos hospitais que atenderam a grávida
A direção da maternidade Padre Geraldo Leite Bastos, primeiro local procurado pela paciente, informa que nas duas vezes em que a mulher foi a unidade de saúde, nos dias 13 e 14 de julho, a equipe médica não observou quadro para o internamento e a orientou para que em caso de perda de líquido, aumento de dor ou sangramento, voltasse ao hospital, mas ela não retornou.
O Hospital Guararapes disse que a paciente e o recém-nascido receberam toda assistência desde a admissão até a alta. Além disso, também informaram que todas as condutas adotadas, inclusive para salvar a vida do bebê, estão balizadas nos mais atuais protocolos em saúde, tanto em obstetrícia quanto em neonatologia. O hospital diz ainda que se solidariza à família pela morte do recém-nascido e se coloca à disposição para esclarecimentos tanto à família quanto aos órgãos competentes.