Edilei Rosa Moraes chegou a ser preso, mas foi beneficiado com habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça.
MP denúncia ginecologista suspeito de abusar pacientes durante consultas em BH |
O Ministério Público de Minas Gerais apresentou, nesta segunda-feira (6), denúncia à Justiça contra o ginecologista Edilei Rosa Moraes por supostos abusos que teriam ocorrido dentro do seu consultório, na Maternidade Santa Fé, na Região Leste de Belo Horizonte. O caso veio à tona em novembro de 2019.
Segundo o Ministério Público, o médico foi acusado do crime previsto no artigo 215, do Código Penal, que “consiste em praticar ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima".
Fachada do Hospital da Mulher e Maternidade Santa Fé, onde teriam ocorrido os abusos |
De acordo com a denúncia, ele teria aproveitado de momentos em que examinava pacientes para cometer os abusos. Segundo o MP, foram incluídos depoimentos de quatro vítimas diferentes, no período de julho de 2014 a agosto de 2019, uma delas menor de idade.
Outras 13 vítimas, segundo o MPMG, apresentaram queixas similares, mas não entraram na denúncia porque os abusos teriam ocorrido antes de setembro de 2018, quando a ação dependia de manifestação de vontade da vítima em um prazo de seis meses. Estas mulheres, no entanto, só teriam pedido providências após os fatos terem se tornado públicos.
Edilei Rosa Moraes chegou a ser preso, mas foi beneficiado com habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça.
De acordo com a maternidade Santa Fé, o ginecologista está afastado definitivamente do quadro do hospital.
A defesa do médico disse que precisa tomar conhecimento da denúncia para se pronunciar.
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