AÇÃO POPULAR PEDE PARA JUSTIÇA INVESTIGAR OS CONTRATOS DA PREFEITURA DE OSASCO COM O INSTITUTO ESPERANÇA E VIDA
Uma ação popular foi realizado contra a prefeitura de Osasco, solicitando que o contrato com o Instituto Esperança e Vida para administrar 18 UBS’s, que logo depois passou para 6 UBS,s (unidade básica de saúde), seja investigado na justiça e o Ministério Público já abriu um inquérito para apurar a denúncia.
Osasco é a terceira cidade no Estado de São Paulo com maior número de mortes por Covid-19, com uma taxa de mortalidade de 8%, maior que a capital que registra 5,3% segundo a Secretaria de Saúde do Estado de SP.
Mesmo com a taxa elevada na contaminação, a prefeitura encerrou o contrato com a Organização Social Instituto Esperança e Vida após 1 mês do início da investigação do MP, justificando que havia baixa procura nos postos de saúde, levando a demissão de 200 funcionários em plena pandemia.
Na matéria divulgada pelo jornalismo da Rede Globo no SPTV – 21/07/20, um ex-funcionário entre os 200 que foram demitidos falou com a emissora, negando que havia baixa procura nos postos de saúde.
No dia da demissão dos 200 funcionários, houve uma caminhada em protesto as demissões, que o Portal cobriu na integra, e nesse dia uns dos representantes do sindicato dos profissionais da saúde afirmou que, um dia antes das demissões, pessoas da Pires e Vanci visitaram as UBS’s afirmando que assumiriam a administração das unidades, que logo se confirmou.
Na matéria divulgada pela Rede Globo, mostra uma Escritura Pública de Declaração feita por uma funcionária do Instituto Esperança e Vida, que a a articulação para a mudança na administração das UBS’s se iniciou ainda no mês de maio e que pessoas ligada a empresa Pires e Vanci visitou a unidade em que ela trabalhava, afirmando que assumiriam aquela unidade.
Pires e Vanci já atua na saúde de Osasco tem algum tempo como intermediária na contratação de profissionais e, segundo sindicato dos médicos do Estado de SP, tem um péssimo histórico em atrasos de salários e fraude em contratos trabalhistas.
Desde 2018, o vereador Dr. Lindoso, Tinha Di Ferreira e Dra. Régia vem lutando para abertura de uma CPI da Saúde na cidade, porém outros 18 vereadores não apoiaram a investigação.
Desde o decreto de calamidade por conta da Pandemia no município de Osasco, em 17 de março, a prefeitura vem realizando contratações emergenciais sem a necessidade de licitação, e outros contratos já estão sendo questionados.
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