sexta-feira, 17 de julho de 2020

Mulher sofre traumatismo craniano no Hospital do Trauma e familiares suspeitam de negligência médica

Ao visitar paciente, filhos notaram olho machucado na mãe e foram informados que a mesma teria caído.



Familiares de uma paciente internada na Unidade de Urgência e Trauma da Santa Casa de Campo Grande, denunciaram nesta terça-feira (14), a suspeita de negligência médica. Os filhos relatam que ao visitar a mãe, foram informados de que ela teria sofrido traumatismo craniado após cair da maca.
Segundo o filho, que preferiu não se identificar, a mãe, de 47 anos, está internada há cerca de 1 mês no hospital após sofrer uma queda no banheiro de casa. Durante o período, a irmã era acompanhante, porém, apresentou suspeita de coronavírus, foi afastada das visitas.
“Minha irmã tentava ligar e não recebia notícia, então foi hoje (14) lá, e viu o olho roxo na minha mãe. Os enfermeiros disseram que ela caiu, sofreu traumatismo craniano e agora precisa ficar entubada.
Ainda conforme o rapaz, durante o período de internação, não houve diagnósticos e resultados de exames, e questiona quando a mãe receberá alta do hospital.
Em nota, a assessoria de comunicação do hospital informou que a paciente acabou evoluindo outras comorbidades durante o período de internação, e a equipe está trabalhando para apresentar os laudos para melhor tratamento. O acidente no setor está sendo apurado pelo Núcleo de Segurança do Paciente e as medidas para resolução estão sendo tomadas de acordo com o Protocolo de Gestão por Consequência.
“A paciente tentou se levantar do leito sem que a equipe assistencial estivesse por perto e acabou sofrendo uma queda, sozinha, imediatamente a equipe médica atendeu a ocorrência e procedeu com encaminhamento para exame de imagem que pudesse assegurar a inexistência de qualquer dano”, explicou em nota.
Ainda segundo o hospital, a paciente apresentou instabilidade no quadro e precisou ser transferida para a área vermelha do pronto-socorro, aonde está em observação clínica até o momento.
“Não se pode associar o evento adverso (queda) sem que haja uma apuração dos fatos pelo setor competente. O que ocorre, é que a paciente já possui um histórico de queda e seu estado clínico estava comprometido pela própria investigação diagnóstica em andamento pela Santa Casa.”

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