segunda-feira, 23 de julho de 2018

Paciente denuncia descaso em hospital público de Floriano

Em fotos tiradas pelo paciente, aparecem pessoas fazendo refeição no chão e macas em corredores.
Nos registros, vários pacientes recebem tratamento médico nos corredores. Foto: Reprodução
Um paciente do Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano, denunciou através da rede social a situação do hospital. Em fotos, pacientes são atendidos nos corredores e fazem refeições no chão.
Os registros foram realizados pelo professor José Antônio Toy, que afirma estar a uma semana à espera de uma cirguria na clavícula. Segundo ele, algumas pessoas estão há mais de quinze dias no hospital e não receberam o devido atendimento médico. Nas fotos, observa-se pacientes deitados em macas nos corredores, pessoas fazendo as refeições no chão e sem o devido conforto para a recuperação.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde afirma que a demora do atendimento ocorre pela grande demanda no hospital, mas esforços são realizados para que o atendimento seja efetuado o mais rápido possível.
Confira a nota na íntegra:
Por uma demanda crescente de atendimentos a pacientes do sul do Estado, o Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano, atualmente recebe mais de 13 mil pacientes por mês, acarretando uma sobrecarga na assistência médico-hospitalar da unidade. O pronto-atendimento recebe tanto demanda espontânea, aqueles que vêm diretamente ao Hospital, sem o encaminhamento, como recebe também pacientes encaminhados pela Central Estadual de Regulação.
E os dados do Complexo Regulador Estadual demonstram que esta unidade vem recebendo mais pacientes que o próprio HUT, em Teresina. Somente em 2018, foram 2.149 pacientes encaminhados para o Hospital de Floriano e apenas 563 para o HUT. Mais: 74% dos pacientes que necessitam de cuidados em neurocirurgia são encaminhados para o Tibério Nunes.
Apesar disso, a direção do Hospital não tem medido esforços para dar vazão aos procedimentos cirúrgicos, especialmente os de ortopedia, que têm grande demanda. Ressalta-se que toda a equipe trabalha diuturnamente para garantir que o paciente seja submetido à cirurgia em até 48 horas.

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