terça-feira, 10 de julho de 2018

Familiares de bebês que morreram em hospital de Petrópolis, RJ, fazem protesto

Manifestantes se concentraram na Praça de Corrêas e caminharam em passeata até o hospital para pedir o fim das mortes de recém-nascidos.


Parentes e amigos dos pais de dois bebês que morreram na maternidade do Hospital Alcides Carneiro fizeram uma manifestação nesta segunda-feira (9) em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.

Os manifestantes se concentraram na Praça de Corrêas e caminharam em passeata até o hospital para pedir o fim das mortes de recém-nascidos, que, segundo os manifestantes, teriam sido causadas pela demora dos médicos em decidirem pela cesariana em vez do parto normal.

Cerca de 30 pessoas vestidas de preto participaram da manifestação com faixas e cartazes.

Em nota, a Prefeitura informou que de acordo com a apuração das comissões sindicantes do hospital, as investigações dos casos de óbitos dos bebês não apontaram negligência médica.

O Conselho Regional de Medicina (Cremerj) abriu um procedimento para investigar a morte dos dois bebês em menos de 15 dias no hospital.

Os casos também são investigados pela Polícia Civil e pela Defensoria Pública, que esteve na unidade na última semana.

Casos


O primeiro caso aconteceu no dia 21 de junho. A mãe disse ao G1 que esperou mais de 50 horas pelo parto e contou que deu entrada na unidade para fazer uma cesárea e se surpreendeu com a decisão da médica de induzir o parto normal. A Polícia Civil pediu a exumação do bebê.

Já o segundo aconteceu com a Maria Caroline Leandro Pereira, de 21 anos. Ela contou à Inter TV que após ter ido duas vezes com dores para o hospital na semana passada foi orientada pelos médicos de plantão a voltar para casa.

No dia 30, deu entrada na unidade e, segundo ela, foi feita uma cesárea às pressas porque os batimentos do bebê estavam fracos. A filha, Catharina, não resistiu. Segundo o atestado de óbito, ela morreu com falta de oxigenação no cérebro.

Um dia antes do parto, ela contou que esteve no hospital e os médicos a liberaram.




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