A saúde pública protagoniza o maior drama vivido pelos brasileiros ultimamente. Todas as pesquisas a apontam como o principal problema, à frente até mesmo da segurança. Na Bahia, especificamente, 90% da população sofre com isso, porque depende do Sistema de regulação. Apenas 19% possuem algum tipo de cobertura de plano ou seguro de saúde, o que possivelmente lhes deixa imunes aos infortúnios do sistema público.
Infelizmente faleceu neste sábado 21/07 dona Maria Conceição da Silva de 63 anos, ela estava internada na UPA de Paripe desde segunda-feira aguardando transferência “a tão conhecida regulação” para o hospital onde pudesse tratar um AVC, a família chegou a recorrer à justiça para que ela fosse transferida mas não haviam leitos disponíveis, o caso foi mostrado em um telejornal do estado e logo depois que foi mostrado Surgiu uma vaga no hospital municipal em Boca da Mata, mais infelizmente foi tarde de mais, antes da transferência D. Maria sofreu uma parada cardíaca e acabou não resistindo.
Na capital ou no interior, tornou-se corriqueira a ocorrência de fatos dessa natureza. Sem falar nos casos de pessoas que não conseguem sequer realizar consultas e, quando as fazem, ficam meses e anos com os exames nas mãos, aguardando autorização. Se houvesse um índice que quantificasse o número de óbitos na Bahia por causa dos problemas da gestão da saúde pública, certamente estaríamos entre os piores, como acontece com a segurança pública, cuja taxa de homicídios dobrou nos últimos dez anos da administração petista, posicionando o nosso estado entre os mais violentos do Brasil.
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