segunda-feira, 23 de julho de 2018

“O médico disse que não poderia fazer cesária porque ela teve dois partos normais, e teria que ser normal”! Entenda



O marido conta que a esposa foi atendida por quatro vezes na Santa Casa de Sertãozinho com muito dor e perda de líquido. O hospital alega que exames não apontavam para trabalho de parto.

Érica Lima dos Santos, de 24 anos, morreu após dar a luz a uma menina, que também morreu. A família alega que houve negligência nos atendimentos prestados pela Santa Casa de Sertãozinho(SP).

Em nota, a Santa Casa informa que Érica foi atendida na noite anterior ao óbito e liberado porque não constava que ela estive em trabalho de parto e que os batimentos cardiacos do bebê estavam normais.

De acordo com o portal G1 a Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso. Segundo o delegado José Carvalho de Araújo Júnior, o laudo que apontará as causas das mortes da mãe e do bebê deve ficar pronto em 30 dias.

O marido da vítima, Samuel Souza Neves, os médicos queriam parto normal, mas depois da esposa relatar que estava com muitas dores, dilatação e perda de líquido.Ele contou que a esposa estava na quadragésima primeira semana de gestação e que todo o pré-natal foi realizado em rede pública. O casal tem mais dois filhos, de 3 e 6 anos.

Érica, sofreu uma hemorragia na Santa Casa de Pontal (SP), onde ele foi levada depois de se sentir mal na noite do último sábado(14).

“Ela estava sofrendo muito, muito. A cesárea era a melhor saída, porque ela não tinha dilatação. Ela ficou três semanas com três dedos de dilatação. O médico disse que não poderia fazer a cesária porque ela teve dois partos normais, e teria que ser normal”, conta o marido.




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