quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Família de bancária se diz indignada após soltura de doutor Bumbum


O filho da bancária Lilian Calixto, de 46 anos, que morreu no Rio de Janeiro após procedimento estético, em julho de 2018, disse que a família não esperava que a Justiça mandasse soltar Denis Cesar Barros Furtado, o Dr. Bumbum, preso acusado da morte da bancária.

O habeas corpus foi concedido nessa terça-feira (29) pela Justiça do Rio de Janeiro, a pedido da defesa.

Victor Calixto Gasques, de 24 anos, afirmou que o momento é de indignação. “É muita tristeza. Nós da família ainda esperamos que a Justiça seja feita. Estamos indignados com essa decisão”, afirmou.

Conforme a decisão, após sair da prisão, o Dr. Bumbum deve cumprir algumas medidas cautelares. Enquanto a investigação estiver em andamento, Denis deverá ficar em casa à noite e nos dias de folga. Além disso, ele está proibido de deixar o Rio de Janeiro.

Para a família, a morte de Lilian se deu devido a um erro médico e, para que eles se tranquilizem, Victor pede Justiça.

“Foi e está sendo muito difícil para nós. A cada dia que se passa, a saudade aumenta mais e mais. Ela sempre foi o pilar da nossa família”, lamentou.

O caso

Os parentes da bancária contaram que ela saiu de Cuiabá, onde morava, para fazer um procedimento estético nos glúteos. Ela passou por complicações e foi socorrida no Hospital Barra D'Or em estado extremamente grave, segundo a unidade de saúde. Horas depois, ela morreu.

O procedimento seria feito em Brasília. O médico, entretanto, teve alguns contratempos e transferiu a sessão estética para o Rio de Janeiro, onde o procedimento foi feito dentro de um apartamento.

Segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), a bancária morreu de embolia pulmonar, quando o fluxo sanguíneo do pulmão é interrompido.

À polícia, Denis admitiu que aplicou cerca de 300 ml de PMMA – um derivado do acrílico – na paciente. O produto tem uso permitido pela Anvisa, mas em pequenas quantidades.(Com G1)


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