quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Prefeitura demite médico que batia cartão mas não trabalhava



Prefeitura de Londrina demitiu um médico ginecologista que trabalhava na UBS (Unidade Básica de Saúde) da Vila Casoni por fraude no cartão ponto. Uma apuração conduzida pela Corregedoria-Geral do Município confirmou que o profissional não trabalhava em todo o tempo que registrava em sua folha de ponto. 



Segundo o corregedor-geral, Alexandre Trannin, a denúncia das fraudes partiu da administração da unidade de saúde, que observou no registro ponto marcações em horários que ele não estava em vários dias dos anos 2017 e 2018. "A chefia percebeu isso ao assinar a folha e, então, notificou a Corregedoria", diz. 

Durante as investigações, ficou demonstrado que o servidor não cumpria a jornada semanal de 20 horas, com vencimentos brutos de mais de R$ 7 mil, apresentando atrasos e saídas antecipadas. "Havia o horário registrado, mas ele não estava lá. Por exemplo, havia a marcação de entrada às 9h, mas ele só chegava 11h, 11h30", explica. 

Para Trannin, uma terceira pessoa tinha o login e a senha do médico para registrar entrada e/ou saída do médico, mas admite que seria impossível descobrir quem poderia estar envolvido no esquema.

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