Caso seja condenado, o médico pode pegar de 2 a 6 anos de prisão pelo crime de violação sexual mediante fraude |
O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta semana um médico por violação sexual contra uma paciente durante atendimento. De acordo com a denúncia, ele passou a mão pelo corpo da vítima, incluindo nas regiões íntimas, e a obrigou a tocar sua genitália. O crime aconteceu dentro do consultório, em Presidente Prudente.
Segundo o promotor Filipe Antunes, a paciente tinha ido ao local para entregar resultados de exames quando foi violentada. A prática criminosa continuou mesmo após a vítima, chorando, ter pedido para que ele parasse. Ela ficou sem reação e não conseguiu pedir por socorro. A promotoria pediu à Justiça a prisão preventiva do acusado.
Para Antunes, o médico abusou da confiança depositada pela profissão para assediar a paciente, valendo-se da justificativa de estar a examinando. Em nota, o MP-SP explicou que há prova de materialidade e indícios de autoria do crime.
O acusado responderá por violação sexual mediante fraude. A pena varia entre dois e seis anos de prisão.
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